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Apps de delivery batem o pé e não aceitam pagar R$ 25 por hora trabalhada

Os aplicativos de delivery se recusaram a pagar R$ 25 por hora trabalhada aos entregadores. Clique para entender mais a respeito!

Aplicativos de delivery como iFood e Rappi avaliam como “inaceitável” a possibilidade de pagamento mínimo de R$ 25 por hora trabalhada a entregadores. Segundo essas empresas, tal medida levaria ao fim das suas operações por causa dos elevados custos adicionais.

No cenário atual, o iFood divulgou que possui cerca de 500 mil entregadores que sofreriam os impactos. As empresas também questionam a contribuição previdenciária de 20% que recairia sobre elas e que, apesar disso, não beneficiaria a aposentadoria dos trabalhadores.

Está prevista uma nova rodada de negociações para ocorrer em até 30 dias com a mesa tripartite. Com a rejeição dos aplicativos de delivery, o governo focou na situação dos motoristas de aplicativos como Uber e 99.

Negociações entre apps de delivery o governo

carteira de trabalho entregadores
Imagem: Tricky_Shark / shutterstock.com

As conversas sobre a situação dos trabalhadores de aplicativos de delivery iniciaram quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva instaurou um comitê para discutir suas regularizações.

Nesse contexto, empresas como iFood e Rappi concordaram em pagar até R$ 17 por hora de trabalho. Ocorre que a proposta que não agradou muito aos entregadores, uma vez que, atualmente, o repasse é de R$ 6,50 por entrega.

Além disso, de acordo com informações do Poder360, as empresas de delivery criticaram a forma como o ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, conduziu as negociações. Ademais, acreditam que ele estaria levando ao impasse atualmente vivenciado.

Expectativas futuras

Nesta segunda-feira (04/03), às 15h, o presidente Lula assinará a mensagem de envio ao Congresso Nacional do projeto de lei de regulamentação do trabalho por aplicativos de transporte de pessoas. A cerimônia será realizada no Planalto e contará com a participação do Ministro Marinho.

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O portal Poder360 obteve acesso à minuta do projeto, que prevê remuneração mínima de R$ 32,09 por hora trabalhada e uma contribuição previdenciária de 27,5%, sendo 7,5% recolhidos do trabalhador e 20% das empresas. A regra entraria em vigor 90 dias após a aprovação.

Imagem: Nirat.pix / shutterstock.com