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Aquisição da Garoto pela Nestlé será julgada após duas décadas

Nestlé e da Garoto irão se separar? Entenda quais motivos levaram esse caso para julgamento mesmo após tantos anos!

A empresa internacional da Suíça, conhecida mundialmente por Nestlé, vive uma operação judicial sobre a compra da empresa brasileira, Garoto, realizada em 2002.

A Nestlé, marca de alimentos e bebidas, já opera junto a Garoto – atualmente uma das maiores marcas de chocolate do mundo – há cerca de 21 anos.

Porém, será necessário passar por outro processo judicial para definir se as empresas permanecerão juntas. Entenda quais motivos levaram a essa situação!

Nestlé e Garoto irão se separar?

Na última quinta-feira, 1 de junho, o presidente do Code (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Alexandre Cordeiro, informou que será necessário realizar outro julgamento a respeito da aquisição da Garoto pela Nestlé.

Segundo o presidente, o julgamento está marcado para acontecer na próxima quarta-feira (7). Cordeiro informou também que na época que as empresas se juntaram, as regras eram diferentes.

Nesse sentido, quando existia a união das empresas, elas só precisariam anunciar o processo 15 dias depois da aquisição. Após isso, o Conselho Administrativo iria avaliar os requisitos e daria uma decisão dois dias depois. Em explicação a respeito dessas duas décadas operando juntas, sem nenhuma interrupção judicial do Code, o presidente explicou a situação:

“Em 2004, depois de dois anos, as empresas já operando em conjunto, o Cade reprovou a operação e mandou separar. As empresas foram para o Judiciário e conseguiram ficar operando juntas esses 21 anos”, argumentou.

Motivo do julgamento

Com o passar de duas décadas, as regras mudaram bastante. Por isso, atualmente, esse tipo de aquisição de empresa só pode acontecer com a autorização prévia do Code.

Foi por isso que o presidente do Code, Alexandre Cordeiro, determinou a reabertura pelo órgão de análise, a respeito da compra da Garoto pela Nestlé.

O documento realizado por Cordeiro diz que “há pequena probabilidade” do Conselho de Defesa Econômica reverter a decisão judicial que obriga que o caso tenha novo julgamento pelo conselho. Por isso, foi determinada à Superintendência-Geral do órgão que faça a ‘reinstrução’ do caso.

Imagem: testing / shutterstock.com