Banco Central autoriza Stone a atuar como financeira
A Stone recebeu autorização do Banco Central para operar como instituição financeira. Assim, empresa poderá expandir seus serviços.
A Stone, líder brasileira no setor de fintechs, acaba de conquistar um importante marco em sua trajetória: o Banco Central (BC) aprovou a sua operação como instituição financeira.
Isso permite que a empresa ofereça uma série de produtos diferenciados aos seus clientes, tais como depósitos a prazo, ampliando assim suas opções de financiamento. Segundo Lia Matos, diretora de estratégia na Stone, a nova licença possibilitará diversificar ainda mais as suas fontes de recursos.
A saber, a autorização concedida pelo BC foi oficializada através de publicação no Diário Oficial da União (DOU). A publicação informa que a recém-criada financeira, cuja sede é em São Paulo, iniciará suas operações com um capital social total de R$ 40 milhões.
Banco Central autoriza Stone a atuar como instituição financeira: quais são os objetivos da fintech?
Em novembro do último ano, a Stone compartilhou objetivos ambiciosos com o público. Em resumo, a empresa planeja alcançar um portfólio de crédito de R$ 800 milhões até o final de 2024 e estima chegar a R$ 5,5 bilhões em 2027.
Além disso, a fintech também espera ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões em depósitos de clientes até o fim de 2023, com o foco de dobrar o valor nos próximos quatro anos. Já no terceiro trimestre de 2023, a Stone registrava uma carteira de crédito de R$ 113 milhões e possuía R$ 4,5 bilhões em depósitos.
Saiba mais sobre a Stone
A Stone é uma fintech brasileira especializada em meios de pagamento. Seus serviços incluem operações de adquirência multibandeiras oferecidas através de maquininhas de cartões.
Ademais, a empresa entrou no mercado em 2014 e, quatro anos depois, realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (NASDAQ), integrando a Stone Co., uma holding composta por várias empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.
Confira a cronologia da fintech:
- 2014: Fundação da Stone, após o fim do duplo monopólio existente nas máquinas de cartão de crédito no Brasil;
- 2016: Aquisição da Elavon do Brasil, convertendo a Stone na quarta maior adquirente do mercado de meios de pagamento;
- 2017: Captação de um fundo de R$ 1 bilhão em referência à venda de recebíveis;
- 2018: Realização do IPO na NASDAQ;
- 2020: Aquisição da software house Linx, por R$ 6,4 bilhões;
- 2021: Aquisição de 98% da Sponte, empresa de software de gestão educacional, por R$ 200 milhões.
E o futuro?
Em resumo, com inovações e investimentos consistentes, a Stone se solidifica cada vez mais no cenário financeiro do país.
Veja também:
Serviço da Visa será suspenso no dia 10; saiba se você será afetado
A recente autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira aponta para um futuro de diversificação ainda maior em seus serviços e de contínuo crescimento no mercado.
Imagem: Rafapress / Shutterstock.com