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Euro em risco? Empresários alemães dizem que o Banco Central Europeu ameaça a moeda

Na última segunda-feira (02), um grupo de empresarial conservador alemão se mostrou contra a decisão do Banco Central Europeu (BCE). Em suma o BCE decidiu manter as taxas de juros em mínimas recordes, por ainda mais tempo. Dessa forma, busca impulsionar a lenta inflação. Para o grupo de empresários, essa atitude ameaça a estabilidade monetária do bloco de 19 membros. 

Euro em risco? Empresários alemães dizem que o Banco Central Europeu ameaça a moeda

A princípio, o Banco Central Europeu afirmou no mês de julho, que não vai aumentar os custos dos empréstimos. A justificativa, é que o BCE espera a inflação atingir a sua meta de 2% no meio de seu horizonte de previsão. Atualmente, ela se estende até 2023, e é estendido por 1 ano, a cada dezembro.

De acordo com Wolfgang Steiger, secretário-geral do CDU Wirtschaftsrat, “O aumento das taxas de inflação é um sinal de alerta preocupante”. Steiger integra um grupo empresarial de 12 mil membros próximo à União Democrata-Cristã, da chanceler Angela Merkel.

Em suma, os conservadores alemães têm ido contra à política monetária expansiva do Banco Central Europeu. Para os empresários, o BCE precisa fazer um aumento nas taxas de juros. Além disso, a inflação na zona do euro ficou abaixo da meta do BCE na maior parte da última década. Tudo isso, mesmo com os juros reduzidos para as mínimas recordes e medidas de estímulo.

Por fim, Steiger afirmou que “É um sinal fatal que os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa tenham alcançado novas margens reformulando suas estratégias de taxas de juros, mantendo taxas de juros zero e negativas por mais tempo e vivendo com taxas de inflação mais altas”.

Enquanto isso, o Banco Central do Brasil elevou na última quarta-feira (04), a taxa de juros Selic, em 1 ponto percentual. Dessa forma, a Selic passou de 4,25% para 5,25% ao ano.

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