Banco Central explica como trabalha para controlar a inflação; entenda
Live semanal do Banco Central desta segunda-feira (09) tratou sobre o controle da inflação pela autoridade monetária. Veja!
Nesta semana, a live do Banco Central tratou sobre as medidas adotadas para controlar a inflação, fator que tem impacto direto sobre a realidade dos brasileiros. Afinal, trata-se da variação dos preços de bens e serviços, o que influencia o poder de compra das pessoas, para mais ou para menos.
Para isso, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, foi o convidado da semana. Inicialmente, ele reforçou que a política monetária em questão atua como um dos principais instrumentos para a gestão da economia do país.
Atualmente, a inflação, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), está em 3,23% ao ano e em 4,61% no acumulado de 12 meses. Os dados do mês de setembro ainda não foram divulgados.
Taxa de juros
A taxa de juros é um dos mecanismos usados para controle da inflação pelo Banco Central. Para isso, ocorrem reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir os rumos da taxa Selic.
Por meio dela, é possível estimular e desestimular o consumo entre os brasileiros e assim causar um impacto sobre os preços, que serão representados pela taxa inflacionária. Desse modo, quando os juros estão altos, o acesso ao crédito fica mais caro e os brasileiros tendem a consumir menos. Consequentemente, os preços caem.
Assim sendo, quando a inflação registra queda, os brasileiros sentem o poder de compra aumentar. E, em contrapartida, quando a inflação apresenta alta, os consumidores observam o poder aquisitivo diminuir.
Meta de inflação
A meta de inflação também é um dos fatores considerados para que a autarquia controle a taxa inflacionária. O Conselho Monetário Nacional (CMN) determina essa meta e o BC deve persegui-la com aplicação da política monetária.
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Para este ano, a meta está fixada em 3,25%, mas pode oscilar para cima ou para baixo em 1,5 ponto percentual para ser considerada como cumprida. A partir disso, a autoridade monetária toma as decisões para alcançar a taxa estipulada.
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