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Banco Central reduz a Selic para 11,75% em última reunião do ano

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (13) a redução em 0,50 ponto percentual da taxa Selic. Saiba mais!

O Banco Central (BC) anunciou o corte da taxa Selic para 11,75% nesta quarta-feira (13). Dessa forma, houve um corte de 0,50 ponto percentual, de acordo com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) da autoridade financeira.

A taxa básica de juros começou a cair desde agosto deste ano. No início de 2023, a Selic encontrava-se em 13,75% ao ano. Trata-se, portanto, da quarta queda consecutiva. Leia mais detalhes sobre esse anúncio a seguir.

Taxa Selic cai 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira (13)

Taxa Selic
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

A decisão do Copom em aplicar a quarta queda consecutiva foi unânime. Assim, o mercado parecia ter antecipado esse resultado, considerando os sinais da desaceleração da inflação, como o IPCA de novembro, que ficou aquém das expectativas.

Além disso, os preços menos voláteis capturados pelo índice indicaram uma tendência contínua de desaceleração se comparado a outubro. Este cenário, por sua vez, assegurou ao BC um ambiente favorável para relaxar a política monetária.

Quais são as projeções?

Caso o cenário atual se mantenha, é possível que haja a redução da taxa Selic na mesma magnitude nos próximos encontros do Copom. Dessa forma, é possível que em maio de 2024, a porcentagem seja de 10,75% ao ano. De maneira geral, o comitê explicou que a redução das taxas de juros está alinhada com a tendência global de desinflação.

Contudo, também ressaltou a possibilidade de esse processo ser mais gradual do que inicialmente previsto. No âmbito interno, a incerteza em relação ao comprometimento do governo com a meta de déficit fiscal zero em 2024 foi enfatizada. Diante desses fatores e outros, a diminuição das taxas de juros segue um caminho gradual.

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Ainda, as expectativas de inflação para 2024 e 2025, que são os indicadores mais relevantes atualmente para determinar o nível da taxa de juros, permaneceram essencialmente inalteradas. Embora riscos fiscais e internacionais tenham freado a convergência à meta estipulada para o fim do primeiro semestre, o BC tem se contentado com essa “ancoragem parcial” para continuar com os cortes de juros.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com