Banco de horas x horas extras: quais são as principais diferenças e como funcionam?
Saiba mais sobre as diferenças entre os conceitos “hora extra” e “banco de horas”; como eles funcionam, suas vantagens e desvantagens.
Você sabe a diferença entre banco de horas e horas extras?
Tratam-se de duas definições distintas, ainda que interligadas. A hora extra é, em suma, tudo que ultrapassa a jornada laboral estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O banco de horas, por sua vez, é uma reserva que o funcionário pode fazer usando suas horas extras.
Para explicar melhor, se um funcionário possui oito horas diárias de jornada de trabalho, mas trabalhou por nove horas, ele poderá, por meio do “banco de horas”, trabalhar uma hora menos do que o usual eventualmente.
Adotar ou não o sistema do banco de horas depende da empresa. O fato é que qualquer pessoa que trabalhe mais do que o determinado por lei não pode ficar sem receber alguma compensação.
O que é melhor: horas extras pagas ou banco de horas?
Afinal, o que vale mais a pena? O pagamento das horas extras — no máximo duas por dia, conforme determinado por lei — é uma forma de dar um alívio financeiro para o funcionário.
Para a empresa, essa proposta pode ser benéfica na medida que empregados melhor remunerados podem apresentar uma maior produtividade.
Entretanto, é preciso avaliar se o desgaste gerado pelo trabalho extra não será prejudicial à saúde do trabalhador. No que diz respeito a empresa, existe a possibilidade de não haver verba para pagar horas extras em demasia — em caso de muitos funcionários —, além de haver pouca ou nenhuma flexibilização do horário de trabalho.
No que tange o banco de horas, existe o benefício do funcionário poder folgar quando estiver em necessidade, ou simplesmente se tiver horas sobrando e quiser um tempo livre. Para a empresa, não existem os gastos com o pagamento em dinheiro das horas extras.
Entretanto, existe a desvantagem com a possibilidade de problemas de gestão. Afinal, se muitos funcionários serem dispensados ao mesmo tempo, ou por longos períodos, a empresa corre o risco de se ver em uma situação de desfalque.
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