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Banco do Brasil é questionando no Twitter por participação de funcionários em atos antidemocráticos

Um tweet publicado publicado na tarde desta segunda-feira afirma que um dos vândalos é funcionário do Banco do Brasil. Entenda o caso.

Dentre os ataques terroristas cometidos por bolsonaristas radicais no último domingo (8) no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), um funcionário do Banco do Brasil está envolvido.

O homem, que aparece em vídeo trajando a bandeira do Brasil e simula defecar sobre documentos em cima de uma mesa, ainda não teve o nome revelado. 

Repercussão no Twitter

Um tweet divulgado pelo usuário @BacurauA afirma que o vândalo trabalha em uma agência do Banco do Brasil localizada no Distrito Federal. Na postagem, ele disse:

Após o tweet, publicado na tarde desta segunda-feira (9), diversos usuários enviaram questionamentos ao Banco do Brasil para saber se o homem é mesmo funcionário da instituição. 

Além disso, os internautas cobram um posicionamento do banco sobre o ocorrido e se o funcionário será demitido.

Um dos usuários citou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), artigo 482, que constitui a justa causa para a rescisão do contrato de trabalho. 

Banco do Brasil faz pronunciamento

Em exclusiva para o portal de notícias Seu Crédito Digital, o Banco afirmou:

“O Banco do Brasil considera a democracia uma conquista da sociedade brasileira e repudia qualquer ato de violência contra as instituições que representam o estado democrático de direito no país”.

“O Banco do Brasil auxiliará nas investigações das autoridades competentes no que for necessário, para identificar qualquer funcionário que possa ter participado de atos de vandalismo em Brasília, ontem”.

Mais de 1500 bolsonaristas foram presos

Em coletiva de imprensa, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse, na tarde desta segunda-feira (9), que mais de 1500 pessoas foram presas devido aos atos antidemocráticos cometidos na tarde de ontem, em Brasília. Segundo informações do ministro, 209 pessoas foram presas em flagrante no domingo.

Na entrevista, Dino comparou os ataques antidemocráticos ocorridos em Brasília à invasão do Capitólio, feita por eleitores de Donald Trump, nos EUA, inconformados com o resultado das eleições no dia 6 de janeiro de 2021. 

“Nós vimos a manifestação de ódio às instituições que foram tão duramente atacadas nos últimos anos. Vimos a materialização do discurso de ódio que não era anedótico, como alertamos nesses anos todo. Palavras têm poder e essas palavras se transformaram em ódio e destruição. Não tenho dúvidas que nós vivemos ontem o Capitólio brasileiro”, concluiu Flávio Dino. 

Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil