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Bancos podem acabar com recurso muito utilizado por consumidores

Bancos e outras instituições importantes se reunem com órgão do país para discurtir sobre um serviço muito usado pelos brasileiros.

O crédito rotativo é um tipo de modalidade de crédito oferecido por instituições financeiras que permite o pagamento mínimo da fatura. Assim, o saldo rola para o próximo mês, porém, com juros altos.

Quando um cidadão não paga integralmente a fatura do cartão de crédito, a instituição financeira pode aplicar a taxa de juros do crédito rotativo sobre o valor remanescente. Essas taxas de juros são geralmente mais altas do que as taxas de juros de outras formas de crédito, como empréstimos pessoais ou financiamentos.

Em vista disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC) constituíram um grupo de trabalho para debater o assunto em questão. De acordo com uma fonte anônima, chegaram a cogitar o fim dessa operação. Mas, e oficialmente? O que está decidido?

Órgãos importantes discutem o crédito rotativo

De acordo com uma fonte do setor, os bancos apresentaram uma proposta para que o crédito rotativo chegasse ao fim que, inclusive, Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda, teria aceitado.

Anteriormente o governo vinha buscando soluções para reduzir as taxas de juros do crédito rotativo, mas a Fazenda questionou algumas dessas propostas. No entanto, há poucos dias, o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, afirmou que não existem decisões definitivas em relação ao crédito rotativo.

Ou seja, ainda não podemos afirmar que os bancos querem acabar com o crédito rotativo. Por outro lado, podemos comentar sobre mais detalhes dessa união entre o BC, o Ministério da Fazenda e a Febraban.

O que o Ministério e as instituições bancárias propuseram?

Algumas alternativas foram apresentadas, como, por exemplo, um teto de gastos. Afinal, os consumidores acabam pagando taxas de juros altíssimas. Contudo, essa alternativa não foi aprovada, pois haveria muito prejuízo para as prestadoras desse serviço.

Além disso, também se propôs que houvesse uma taxa fixa de juros. Caso o cliente não efetue o pagamento integral da fatura ou pague apenas o valor mínimo, em vez de entrar na modalidade de crédito rotativo, o saldo devedor poderia ser parcelado em até 12 vezes. 

Essa opção facilitaria o pagamento da dívida e, consequentemente, o cliente devedor sofreria menos com a acumulação de juros altos do crédito rotativo.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com