Batata é um dos produtos que ficou mais caro em ao menos três capitais, aponta o IPC-s

O início de 2024 marca um cenário desafiador para os consumidores brasileiros, conforme apontado pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente à primeira quadrissemana de janeiro. O indicador revela um aumento generalizado nos preços em diversas categorias, com especial destaque para o encarecimento de produtos essenciais. Entre eles a batata, em pelo menos três capitais: Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

A pressão inflacionária nesses centros urbanos reflete-se em índices acumulados nos últimos 12 meses que sinalizam um impacto significativo nos custos de vida dos cidadãos.

Belo Horizonte: alta de 4,88% em 12 meses

Na capital mineira, o IPC-S/Belo Horizonte apontou um aumento expressivo de 0,90% na primeira quadrissemana de janeiro de 2024, acumulando uma alta de 4,88% nos últimos 12 meses. Dessa maneira, as maiores influências positivas nesse período foram a banana-prata, a passagem aérea, a batata-inglesa, a tarifa de ônibus urbano e o tomate. Indicando uma pressão significativa nos setores de transporte e alimentação.

Entre as classes de despesa, Educação, Leitura e Recreação e Transportes se destacaram, passando de 1,29% para 2,46% e de -0,37% para 0,27%, respectivamente.

Aumento de 3,47% em 12 meses no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o IPC-S/Rio de Janeiro subiu 0,46% na mesma quadrissemana, acumulando alta de 3,47% nos últimos 12 meses. As despesas com Aluguel Residencial, Batata-inglesa, Tarifa de Táxi, Banana-prata e Arroz foram as principais influências positivas.

Educação, Leitura e Recreação e Comunicação foram as classes de despesa que apresentaram maior aceleração, assim, saindo de -1,02% para 0,04% e de -0,86% para -0,29%, respectivamente.

São Paulo: acumulado de 3,03% em 12 meses

A cidade de São Paulo registrou um aumento de 0,34% no IPC-S/São Paulo na primeira quadrissemana de janeiro de 2024. Acumulando uma alta de 3,03% nos últimos 12 meses. Destacam-se as altas nos preços da batata-inglesa, tomate, curso de ensino fundamental, arroz e plano e seguro de saúde.

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Dessa forma, as classes de despesa que mais contribuíram para a aceleração foram Educação, Leitura e Recreação, e Vestuário, que passaram de -0,04% para 0,63% e de 0,22% para 0,73%, respectivamente.