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Bitcoin registra queda após críticas do banco central americano

Na manhã da última quarta-feira (31), o Bitcoin (BTC) apresentou uma queda de 3,20%. Entenda os motivos dessa baixa!

Na manhã da última quarta-feira (31), o Bitcoin (BTC) apresentou uma queda de 3,20%, sendo negociado a US$ 27.103. Essa diminuição ocorreu após a presidente do Federal Reserve (Fed), Loretta Mester, declarar ao jornal Financial Times que não vê uma “razão convincente” para interromper os aumentos das taxas de juros.

A fala de Mester desencadeou a queda não apenas do Bitcoin, mas também de outras criptomoedas, como o Ethereum (ETH), que caiu 2,30%, e o BNB Chain (BNB), com redução de 2,20%.

Investidores preocupados com declarações sobre taxas de juros

A opinião de Mester em relação às taxas de juros gerou incertezas nos investidores e afetou negativamente os ativos de risco, incluindo as moedas digitais. Ela destacou que não enxerga um argumento mais convincente para interromper os aumentos das taxas e sugeriu que seria mais adequado aumentá-las e, posteriormente, esperar por uma maior clareza em relação ao futuro da economia.

Essa queda ocorre após o Federal Open Market Committee (Fomc), comitê do Fed, elevar as taxas de juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual em maio. A divulgação da ata dessa reunião revelou a divisão entre os membros da diretoria do banco central em relação a novos aumentos.

Qualquer aumento nas taxas afeta o rendimento dos títulos do Tesouro americano e impacta negativamente os ativos de risco, como as criptomoedas.

Nos Estados Unidos, os índices Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones operam em queda de 0,28%, 0,26% e 0,22%, respectivamente, nesta manhã.

Otimismo apesar da queda

Apesar da recente queda no valor do Bitcoin, os traders mantêm um otimismo cauteloso em relação ao futuro da criptomoeda. Especialistas apontam que o atual recuo faz parte de um “canal de baixa perfeitamente normal”, o que sugere uma recuperação em breve.

De acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, essa tendência de queda deve ser superada no segundo semestre, impulsionando o Bitcoin em direção a regiões de preço próximas a US$ 40.000.

Outro analista, Vinícius Bazan, da Empiricus Research, também expressou confiança na valorização do Bitcoin. Bazan destaca uma série de fatores que podem impulsionar a criptomoeda, como a melhora dos indicadores econômicos e a proximidade do halving, um evento importante que ocorrerá em 2024.

Imagem: Arsenii Palivoda / shutterstock.com