BMG terá que pagar quase R$ 330 mil por irregularidades no atendimento
Procon determinou que o banco BMG pague uma multa que quase R$ 330 mil. Entenda quais foram as irregularidades cometidas.
O Banco BMG foi condenado a pagar uma quantia de R$ 328 mil devido a irregularidades constatadas em seu atendimento. A decisão demonstra a importância de uma prestação de serviço financeiro adequada.
Essa penalidade reforça a necessidade das instituições financeiras em cumprir as normas e regulamentações estabelecidas, garantindo assim a proteção e satisfação dos consumidores. A agência do BMG multada está localizada no centro de Belo Horizonte (BH).
A multa aconteceu por violações no atendimento ao público. As irregularidades foram identificadas durante uma inspeção realizada pelo Procon-MG, órgão ligado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Procon-MG aplica multa em agência do BMG
Durante a fiscalização realizada pelo Procon-MG foram identificadas diversas práticas infrativas na agência do BMG de Belo Horizonte. Entre as irregularidades estão o não fornecimento do horário exato da senha de atendimento para o caixa convencional.
Além disso, o Procon identificou a ausência de divisórias entre guichês e caixas e também a falta de disponibilidade de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência. Nesse contexto, é essencial que os bancos se empenhem em oferecer um atendimento de qualidade, respeitando os direitos dos clientes e promovendo a confiança no sistema financeiro.
Quais impactos essas irregularidades podem ter no dia a dia?
A não disponibilização de informações precisas sobre o horário de atendimento pode prejudicar a organização e o planejamento dos usuários. Ademais, uma norma estadual determina que pessoas não devem esperar mais de 15 minutos para serem atendidas. Como o BMG não disponibiliza dados precisos no ticket da senha, não há como saber se o prazo de espera está sendo cumprido.
Quanto à ausência de divisórias entre guichês e caixas, pode haver uma vulnerabilidade na privacidade e na segurança das transações bancárias realizadas pelos clientes.
Por fim, no que diz respeito à falta de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência na agência do BMG, vai contra a garantia de acessibilidade e inclusão desses indivíduos. Ainda, tais condutas infringem as disposições do Código de Defesa do Consumidor.
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com
