BNDES e Sebrae se unem para ajudar pequenos negócios
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Microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, a partir de dezembro, poderão contar com um fundo de operações de crédito. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram um acordo nesse sentido em julho deste ano. A expectativa é de que sejam movimentados até R$ 15 bilhões.
Os riscos das operações de crédito são reduzidos com a criação de fundos investidores, o que automaticamente promove maior segurança para os empresários. O novo fundo recebeu o nome de BNDES FGI Sebrae. Inicialmente, as organizações parceiras viabilizarão R$ 150 milhões cada uma.
A partir do programa Crédito Assistido, que traz diagnósticos, capacitações, consultorias e muito mais, os microempreendedores e empresários poderão receber orientações do Sebrae para os negócios. O intuito é reduzir os riscos de inadimplência e atuar de forma sustentável.
Será disponibilizada pelo Banco uma plataforma de gestão, totalmente digital, para organizar e instrumentalizar o fundo. O sistema é composto por várias instituições financeiras que já contribuíram com mais de R$ 100 bilhões.
Fonte: Agência Brasil
Vantagens do FGI
Com o FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), o BNDES e o Sebrae têm como objetivo aumentar a chance de acesso ao crédito. Além disso, oferecem melhores opções de prazos e limites e ainda reduzem os custos de financiamentos.
O que o FGI não garante
De acordo com o Sebrae, o fundo não possibilita estas operações:
- De administração pública direta ou indireta;
- De clientes inadimplentes em operações do próprio BNDES FGI;
- De clientes com parcelas atrasadas por mais de 90 dias, no período dos 12 meses anteriores;
- Contratadas anteriormente ao pedido de garantia do BNDES FGI;
- Indexadas em moedas estrangeiras.
BNDES já tem fundos de sucesso
Em maio deste ano, o BNDES elaborou um fundo de IoT (Internet das Coisas) com parceiros, como a Qualco e outras grandes empresas do ramo tecnológico. O fundo já alcançou R$ 250 milhões, com R$ 40 milhões do BNDES, e expressa uma gestão focada no impacto social.
Nos últimos anos, o banco incentivou projetos sugeridos pela proposta “Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil”. O valor total reservado a essa área é de R$ 20 milhões.
Um dos projetos selecionados tem o objetivo de monitorar o oxigênio em tratamento de pessoas com enfisema pulmonar a fim de conter o desperdício e reduzir gastos com a logística. A proposta veio do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR). Saiba mais sobre os outros projetos escolhidos.
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Imagem: Cavan-Images/shutterstock.com