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Boa notícia para brasileiros que ganham até dois salários

Estima-se que até 70 mil brasileiros possam sentir o efeito positivo de um programa que o governo está criando. Saiba mais!

Na última segunda-feira (5), o Governo Federal anunciou detalhes de programa que irá beneficiar brasileiros com dívidas ativas, perdoando ou facilitando o pagamento delas. Estima-se que até 70 mil pessoas possam aderir ao Programa Desenrola.

Nele, dívidas de até R$ 100 serão inteiramente perdoadas. Já as dívidas inferiores a R$ 5 mil poderão ser negociadas parcelas com ou sem entrada.

A medida deve ter início em julho deste ano e, para ser contemplado, basta se cadastrar na plataforma que ainda será anunciada. Assim, você poderá ver a melhor negociação para o seu caso.

A partir disso, as famílias que receberem até dois salários mínimos e se cadastrarem nesta plataforma até o último dia deste ano serão contempladas. Além disso, é importante lembrar que os credores também devem aderir ao programa para que a dívida seja facilitada.

Negociações e acordos entre governo, dividendos e credores

A Medida Provisória passou a valer desde a segunda (5) e tem 120 dias até ser votada e instaurada como Lei. Também pode ser modificada.

Mas, na prática, o Programa só entra em ação a partir do mês que vem, quando os credores poderão começar a se cadastrar na plataforma do governo, bem como os devedores.

Durante o cadastro, os que vão receber a dívida devem proporcionar o maior desconto possível. Isso porque, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quanto maiores forem os descontos oferecidos, maiores são as chances de os credores serem aderidos ao sistema.

Também de acordo com o ministro, os credores que adentrarem ao programa devem perdoar as dívidas de até R$ 100. A partir disso, o nome dos clientes que estavam com dívida ativa saem imediatamente do sistema de dividendos.

Outra informação importante, é que, caso a negociação em parcelas pare de ser paga no futuro, o próprio fundo financeiro do país, arcaria com a dívida, como explica Haddad:

“O credor que estiver interessado em ter o direito garantido, vai dar um desconto maior. E o Tesouro garante a adimplência desse refinanciamento”.

Imagem: Gustavo Mellossa / Shutterstock.com