Bolsa de R$ 5 mil para jovens está garantida: como ganhar?
A iniciativa do governo é atender as necessidades de jovens atletas brasileiros; conheça as categorias e até quanto você pode receber.
O Governo Federal vai disponibilizar uma bolsa entre R$ 5 mil até R$ 15 mil para jovens brasileiros. O foco é para a juventude que busca ser atleta. Os interessados poderão se inscrever por meio do Bolsa Atleta na categoria pódio.
Bolsa Atleta
Após a inscrição, os jovens passarão pelo crivo do grupo de trabalho da Secretaria Especial do Esporte, órgão pertencente às Entidades Nacionais de Administração do Desporto (Enad) e dos Comitês Olímpico e Paraolímpico do Brasil.
O objetivo do governo com essa iniciativa é tirar a situação de ostracismo que muitos atletas passam, sobretudo, por condições financeiras que atrasam o seu desenvolvimento. Com a bolsa, espera-se que os jovens atletas tenham mais tempo para treinar, sem se preocupar com condições de vida.
Bolsa Pódio
O Bolsa Pódio é um programa que foi criado em 2005 e já foi patrocínio de inúmeros atletas. Recentemente, o programa ajudou a campeã olímpica do skate street, Rayssa Leal.
Nessa categoria, o atleta precisa ter sido indicado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e tem de estar ativo no seu esporte.
Segundo os dados do Ministério da Cidadania, o programa Bolsa Pódio já esteve junto a 578 atletas, oferecendo 1.781 bolsas. No total, o investimento é em torno de R$ 240 milhões. Do Bolsa Pódio, são 357 jovens registrados também no Bolsa Atleta, que por sua vez atende 6,4 mil jovens no Brasil inteiro.
Para quem se interessar em fazer parte do programa, os cadastros podem ser feitos até o dia 27 de janeiro de 2023, no site do Governo Federal. Após passar por análise, é esperado que a lista dos aprovados venha à tona a partir do dia 28 de abril.
Não se sabe ao certo, mas com a vitória do presidente eleito Lula, espera-se que o programa cresça para outros campos, como jovens do ensino médio, por exemplo. Isso porque a proposta foi feita pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) e deve ser analisada pelo próximo governo.
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