Bolsa Família: como funciona a regra de proteção do programa?
Nova regra do Bolsa Família passa a valer neste mês e garante maior segurança aos beneficiários. Entenda como funciona!
Com a reformulação, o Bolsa Família passou por diversas mudanças com o intuito de aprimorar o programa social destinado às famílias de baixa renda do país. Uma delas é a regra de proteção, anunciada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que traz maior segurança para os beneficiários.
Por meio dela, as famílias atendidas pelo benefício que conseguirem aumentar a renda e ultrapassarem o limite determinado, mas ficarem abaixo de um limite, podem continuar recebendo uma quantia mensal.
A medida atende principalmente os cidadãos que arrumam um novo emprego e têm o rendimento mensal ampliado, mas podem perder o trabalho e voltar a precisar do auxílio mensal do Bolsa Família. Atualmente, são mais de 21 milhões de pessoas atendidas pelo programa.
Critério de renda do Bolsa Família
Para entender melhor a respeito da regra de proteção, é preciso entender o critério de renda do Bolsa Família. Hoje, recebem o benefício os brasileiros que têm renda mensal per capita de até R$ 218 e estão devidamente inscritos no Cadastro Único.
Os cidadãos que recebem mais que isso não se enquadram no programa social e, por isso, não são colocados na folha de pagamentos. É assim que funciona. A regra de proteção altera esse sentido de certa forma.
Regra de proteção do Bolsa Família
A regra de proteção do Bolsa Família garante a permanência na folha de pagamentos quando a família beneficiária ultrapassar os R$ 218 por pessoa, desde que a renda mensal per capita ainda esteja abaixo dos R$ 660, o que corresponde a metade de um salário mínimo.
De acordo com ela, os brasileiros podem continuar recebendo por um período de 24 meses. A quantia, no entanto, passa a ser metade do habitual. Tal regra passa a valer a partir deste mês de junho, junto com os novos adicionais de R$ 50.
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