Bolsa Família: proporção de famílias com crianças protegidas da pobreza ultrapassa 90% em setembro

O Governo Federal realizou uma reformulação no Bolsa Família ao longo deste ano. Sendo assim, a partir de então, as famílias atendidas pelo programa social passaram a contar com adicionais e o valor final do benefício social foi ampliado de acordo com a composição familiar. Vale lembrar que, em 2023, o programa completa 20 anos de existência. 

De acordo com dados da revista divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social em celebração ao aniversário do BF, em setembro, a proporção de famílias com crianças na primeira infância protegidas da pobreza chegou a 92,4%. Neste momento, a atualização do desenho já foi concluída. 

Atualmente, o Bolsa Família atende mais de 21 milhões de famílias. Deste número, 19,7 milhões se encontram fora da linha de pobreza graças ao auxílio social pago mensalmente. Nesse sentido, o percentual atinge 92%, a maior marca da história do programa nesse sentido. 

Estrutura do novo Bolsa Família 

Assim, os benefícios que formam a nova estrutura do Bolsa Família são:

• Valor per capita de R$ 142;
• Cada família recebe no mínimo R$ 600;
• Benefício de Primeira Infância: R$ 150 para crianças de até seis anos;
• Benefício Variável Familiar: R$ 50 para gestantes e para crianças e jovens com idade entre 7 e 18 anos;
• Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 para crianças de até seis meses;
• Benefício Extraordinário de Transição: garante que ninguém receba menos do que recebia no programa anterior;
• Benefício Complementar: a depender da composição da família, para que a residência atinja o valor mínimo de R$ 600. 

Saída da linha de pobreza

Segundo informações de uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o novo desenho do Bolsa Família contribuiu de forma expressiva para a retirada de famílias da linha de pobreza. Para receber do programa, o cidadão precisa ter renda mensal per capita de até R$ 218, o que caracteriza situação de vulnerabilidade socioeconômica. 

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Por fim, ainda com base nos dados divulgados pelo levantamento, após a implementação do Benefício de Primeira Infância, 84% das famílias com crianças de até seis anos ficaram fora da linha da pobreza.

Imagem: rafapress/shutterstock.com