Bolsonaro critica novas regras de trabalho do Governo Lula
Bolsonaro critica Lula depois da decisão do Ministério do Trabalho. Associações de empresas também não gostaram da decisão. Entenda!
Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para criticar o governo Lula. Na última terça-feira (14), o Ministério do Trabalho baixou uma portaria revogando as regras sobre o trabalho em domingos e feriados no setor de comércio. Agora, será necessário um acordo com os representantes sindicais.
Em 2021, a gestão Bolsonaro determinou que os funcionários do setor de comércio podiam trabalhar aos domingos e feriados, desde que houvesse um acordo entre patrão e empregado. Dessa forma, os empregadores tinham mais liberdade para negociar com os seus funcionários.
Com a nova decisão, Bolsonaro crítica Lula ao dizer que ele deu mais poderes aos sindicatos, que agora poderão impedir que as empresas do setor funcionem aos domingos e feriados.
Bolsonaro critica o governo Lula, assim como entidades do comércio
No Brasil existem 5,7 milhões de empresas que trabalham com comércio, número que representa 27% de todas as pessoas jurídicas abertas no país. Nesse sentido, a decisão do Ministério do Trabalho impacta na vida de milhões de trabalhadores e clientes.
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Assim como o ex-presidente Bolsonaro critica o governo Lula, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também mostrou o seu descontentamento com a novidade. De acordo com a entidade, a nova regra dificulta a abertura das lojas e pode comprometer o emprego de vários trabalhadores. Além disso, a Associação lembra que o Ministério não consultou o setor sobre essa mudança.
Ademais, a entidade afirma que com a mudança haverá um aumento no custo da mão de obra e uma redução na oferta de empregos, uma vez que haverá uma redução do tempo para que os comércios fiquem abertos.
Contribuição Sindical
Bolsonaro também criticou Lula em outro ponto: o retorno da Contribuição Sindical para trabalhadores. Neste ano, o governo federal estabeleceu a volta da contribuição dos funcionários para os seus sindicatos. Além do valor ter aumentado, as chances do trabalhador se negar a fazer o pagamento são menores e mais complexas.
Imagem: ettore chiereguini / shutterstock.com
