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Bolsonaro será convocado a depor em CPI: entenda!

Saiba qual é o motivo de uma CPI acontecer neste momento e por que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser convocado.

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), presidente em exercício do Senado, afirmou que o pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos recentes atos antidemocráticos já tem as assinaturas necessárias. Se isso se confirmar, um dos convocados para depor pode ser o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Vale destacar que a intenção da CPI seria averiguar os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal, no último domingo (8). Contudo, ainda que o número de assinaturas já tenha sido alcançado, a medida só deve ocorrer a partir de fevereiro, mês em que a nova Legislatura toma posse.

Além disso, o presidente do Senado ainda destacou que os votos a respeito do decreto de intervenção federal no DF devem acontecer nesta terça-feira (10). Mas a decisão final é de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso. 

Como fica Bolsonaro nessa história?

Primeiramente, é preciso destacar que a situação de Bolsonaro é delicada, de acordo com aliados mais próximos.

Isso porque, devido à quantidade de assinaturas para uma CPI dos atos antidemocráticos, há senadores que consideram essencial convocar o ex-presidente para depor, visto que ele é considerado o cérebro por trás de tais articulações.

Além disso, existe uma disputa interna para definir quem deve ser o presidente da Comissão. Soraya Thronicke (União Brasil), que se candidatou às eleições presidenciais de 2022, é uma das senadoras que pode estar à frente da CPI.

Contudo, segundo o portal IG, grande parte dos parlamentares não concorda com essa possibilidade. Isso porque há quem defenda que alguém do PT ou um forte aliado ocupe a função. Além disso, o senador Renan Calheiros (MDB) também pretende presidir o grupo.

Medidas tomadas diante dos atos de vandalismo

A CPI é mais uma das medidas para combater os atos de vandalismo praticados por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.

Isso porque, na tarde de domingo (8), enquanto os atos aconteciam, o presidente Lula (PT) decretou intervenção federal no DF até 31 de janeiro. Vale destacar que o último presidente que recorreu a esse recurso foi Michel Temer (MDB), em 2018. 

Imagem: ettore chiereguini/shutterstock.com