Bolsonaro teme prisão em volta ao Brasil
Em possível volta ao Brasil, Bolsonaro diz que teme ser preso. Descubra aqui os motivos que levariam o ex-presidente a prisão!
Em declaração publicada no The Wall Street Journal na última terça-feira (14), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende voltar ao Brasil em março, mas que teme a possibilidade de ser preso.
De acordo com Bolsonaro, “Uma ordem de prisão pode surgir do nada”, fazendo referência ao caso do também ex-presidente do Brasil, Michel Temer, que foi preso em 2019 durante a Operação Lava-Jato.
Na mesma entrevista, Bolsonaro ainda voltou a colocar em questionamento o processo eleitoral que ocorreu em 2022, alegando que foi tendencioso. Apesar disso, ele afirmou que “perder é parte do processo”. Saiba mais a seguir!
As investigações contra o ex-presidente
Vale lembrar que, por conta dos atos golpistas que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro deste ano, Bolsonaro está sendo investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que está apurando se houve influência dele sobre os seus apoiadores para promover os ataques.
O ex-presidente ainda é investigado por suas falas contra a democracia e por ataques feitos aos ministros do STF e às urnas eletrônicas na última eleição. Além disso, ele é alvo do inquérito que investiga uma minuta sobre um golpe que foi encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
A partida de Bolsonaro em 2022
Após perder as eleições de 2022, Bolsonaro ficou por mais de 24 horas sem se pronunciar. No dia 1° de novembro do mesmo ano, o ex-presidente falou que ficou o “sentimento de injustiça”, porém, não reconheceu a derrota.
No dia 30 de dezembro de 2022, Bolsonaro partiu para os Estados Unidos em um avião da Força Aérea Brasileira, onde permanece até o momento. Por isso, ele não participou da posse do presidente Lula, sendo a primeira vez desde 1988 que um presidente cessante não participa do ato.
O motivo do retorno ao Brasil
Ainda em declaração para o The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou que o objetivo da sua volta ao Brasil em março é fazer oposição ao governo do atual presidente. Segundo ele, no momento não há outro líder possível para bater de frente com Lula.
Por fim, ele afirmou que irá articular com governadores e congressistas para continuar defendendo as pautas que faziam parte do seu governo, como o combate ao aborto e o controle de armas, além de combater políticas que sejam contrárias ao “valores familiares”.
Imagem: Alf Ribeiro / shutterstock.com
