Bradesco recebe dura cobrança após caso de agressão em agência; entenda o caso
Após caso de agressão em uma de suas agências, Bradesco recebe sérias cobranças do Sindicato. Entenda o que aconteceu!
Na manhã do último dia 2 de janeiro, funcionários da Agência Floresta (1203), do banco Bradesco, localizada em Belo Horizonte, foram surpreendidos por uma agressão tanto verbal quanto física por parte de uma cliente. O caso gerou grande repercussão e preocupação em relação à segurança nas unidades do banco.
Além disso, o episódio culminou em uma cobrança por parte do Sindicato. Dessa forma, o Sindicato agora reivindica ao banco que preste o suporte necessário aos colaboradores envolvidos e também chama a atenção para a necessidade de aprimoramento das medidas de segurança nas unidades.
Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o ocorrido no Bradesco e seus desdobramentos para a instituição financeira.
Ausência de vigilantes e portas giratórias no Bradesco
Com esta sendo a segunda ocorrência dessa natureza em menos de dois meses, evidencia-se a fragilidade e o risco a que trabalhadores e clientes do Bradesco estão expostos nestas agências.
Vale ressaltar, portanto, a ausência de portas giratórias e vigilantes na instituição financeira. Recentemente, uma unidade em Betim, também em Minas Gerais, sofreu invasão de quatro adolescentes.
A busca por soluções definitivas
Segundo Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato, a entidade tem cobrado soluções concretas para este problema recorrente. “Faremos de tudo para que as unidades de negócios tenham segurança”, afirma.
Já para Leonardo Marques, também funcionário do banco e diretor do Sindicato, a situação é de negligência. “O Bradesco não adota providências para resguardar a segurança desses trabalhadores. Cadê a segurança nas Unidades de Negócios, Bradesco?”, questiona.
A tramitação do PL 434 e suas implicações
A saber, encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei 434/2023, de autoria do deputado estadual Charles Santos (Republicanos). Este projeto, ao ser aprovado, permitirá que os bancos sejam desobrigados da instalação de equipamentos de segurança, o que pode resultar em ainda mais situações de violência.
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Não obstante às preocupações com o lucro, “a segurança de funcionárias, funcionários e clientes deve ser uma prioridade para o banco”, reitera Ramon Peres, presidente do Sindicato.
Imagem: SERGIO V S RANGEL/shutterstock.com