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Brasil tem dívida de R$ 4 BILHÕES e governo promete quitar até o final de 2023; entenda

Parte dos débitos já foram quitados em 2023. Medida vai melhorar a imagem do país em compromissos internacionais. Saiba mais!

O governo brasileiro se comprometeu a quitar dívidas pendentes acumuladas desde 2014. Elas são resultantes de operações com organismos multinacionais, de países do exterior, e somam R$ 4 bilhões. Destes, R$ 2 bilhões já foram pagos neste ano. Assim, a quantia restante será quitada até o final de 2023.

O pagamento depende apenas do cronograma de liberação dos recursos do Ministério do Planejamento e Orçamento até o final deste ano. Dessa forma, a União não terá necessidade de realizar operações fiscais de risco com outras entidades.

Quitação de dívida externa

A quitação das dívidas externas foi confirmada pela secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Renata Amaral. Ela detalhou o funcionamento do processo, em entrevista ao Estadão. Nesse sentido, Renata afirmou que as dívidas internacionais acumuladas desde 2014 serão pagas ainda neste ano, sendo que os valores de débitos de 2023 já estão inclusos.

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A secretária afirmou que a União possui orçamento para quitação dos R$ 4 bilhões, mas que terá o desafio de estabelecer limites financeiros para realizar a operação. Dessa forma, além de resolver pendências financeiras, Renata ressaltou que o país “não irá passar mais vergonha no exterior”.

Imagem do Congresso Nacional
Imagem: M.Antonello Photography / Shutterstock.com

Relações internacionais

O pagamento das dívidas é uma das prioridades do governo. Isso porque, com a quitação, o Brasil poderá reestabelecer seu direito ao voto em organizações internacionais, como a ONU. Além disso, o país vai retomar relações com fundos internacionais, que haviam sido suspensas pelo alto patamar de débitos em aberto.

Dessa forma, o Brasil será visto de outra maneira pelos países do exterior. Esse fator pode auxiliar o governo a cumprir a principal meta internacional de 2024: a presidência rotativa do G20. A posição requer a realização de diversas cúpulas com chefes de Estado, além de uma extensa programação de reuniões.

Imagem: Ricardo Stuckert / Presidência da República