Breakeven das fintechs: o que é e como PicPay, Nubank chegaram lá e Méliuz, em breve, vai chegar
Você sabe o que significa o tal “breakeven” que as fintechs tanto almejam e falam sobre? Não? Confira o artigo e entenda o assunto.
O termo “Breakeven”, além de ser almejado por muitas empresas, é fundamental para que uma companhia consiga ampliar o seu crescimento. Bem, ele significa nada mais do que o equilíbrio entre os custos e despesas e as receitas. Assim sendo, ele determina o momento em que se torna possível começar a buscar o lucro do negócio.
Diante disso, quando se tem um cálculo do breakeven, as empresas conseguem analisar qual a viabilidade do negócio. Acontece que, nem sempre, esse equilíbrio chega logos nos primeiros momentos.
As fintechs, como o Nubank e o PicPay, já ultrapassaram esse nível e começaram a reportar os seus lucros. No entanto, para o Méliuz, empresa de tecnologia, o cenário ainda está prestes a chegar.
Breakeven: Nubank e PicPay
O Nubank alcançou seu breakeven no 3º trimestre de 2022, com um lucro líquido de US$ 7,8 milhões. O principal motivo para isso foi o aumento no número de clientes e a utilização de mais serviços dos usuários dentro da plataforma digital. No mesmo período do ano anterior, a fintech havia registrado prejuízo de US$ 33 milhões.
Já no caso do PicPay, o anúncio do equilíbrio entre as despesas e as receitas só chegou neste ano. No último trimestre do ano passado, a instituição financeira registrou lucro líquido de US$ 20,4 milhões. Vale ressaltar que o breakeven estava previsto somente para 2024, mas foi antecipado em decorrência da melhora operacional.
Veja também:
Como solicitar a Carteira de Idoso e ter acesso a diversos benefícios?
Méliuz está próximo do equilíbrio
De acordo com Marcio Penna, diretor de relações com investidores do Méliuz, a empresa está próxima de finalmente atingir o breakeven. Isso se deve à estratégia adotada nos últimos meses, diante da alta taxa de juros.
“Com o aumento da taxa, a gente tomou a decisão de diminuir esse investimento, sem impactar a nossa operação e buscar um aumento de margens da companhia. […] A gente tentou fazer do limão uma limonada, o mercado virou. A nossa decisão foi muito acertada, de focar em margem. A companhia que era uma companhia que queimava dinheiro, a gente tá muito próximo de acabar com essa queima de dinheiro. A gente tá muito próximo do breakeven. E essa melhora continua. E agora tem a expectativa de melhora no cenário macro.”
Imagem: Sidney de Almeida / shutterstock.com