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CAIXA anuncia benefício para quem foi perseguido; veja quem terá direito

A CAIXA implementará indenizações de até R$ 50 mil para pessoas perseguidas durante o regime militar.

A recente decisão de favorecer os funcionários da Caixa Econômica Federal em processos seletivos, mediante um termo de ajuste de conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal, representa uma vitória significativa para aqueles que foram alvo de perseguições durante a gestão do ex-presidente do banco, Pedro Guimarães.

Essa medida impactante promete trazer mudanças positivas para os colaboradores afetados, proporcionando vantagens em futuras seleções internas. Dessa forma, vamos explorar os detalhes dessa conquista e entender como ela pode influenciar o cenário profissional dos funcionários da Caixa.

Aumento do tempo de experiência em processos seletivos internos caixa

Segundo o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), o tempo de experiência considerado nos Processos Seletivos Internos (PSI) da Caixa para funções gratificadas e cargos comissionados foi ampliado de cinco para dez anos.

Fachada de uma unidade da Caixa Econômica Federal
Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com

Essa medida visa possibilitar que empregados que perderam cargos de confiança e foram transferidos para agências entre 2019 e 2022 tenham sua experiência acumulada considerada, permitindo a avaliação dos impactos da perseguição sofrida.

Segundo a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a alteração atende a uma demanda das entidades associativas e sindicatos. Então, “A experiência desses trabalhadores, acumulada ao longo de anos de serviço, é essencial para a Caixa, e o TAC garantirá que essa experiência seja contabilizada no processo seletivo”, afirma a Fenae em nota.

Participação de entidades nos acordos

Além da Fenae, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) também esteve presente nas negociações e na audiência de assinatura do TAC. Desse modo, ambas as entidades representam os interesses dos funcionários da Caixa.

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Durante a gestão de Pedro Guimarães, denúncias de assédio moral levaram a sua renúncia da presidência do banco. Naquele período, houve relatos de diretores e superintendentes do banco sendo transferidos de forma arbitrária para agências. Dessa forma, a Fenae aponta tais transferências como uma forma de perseguição a funcionários que exerciam cargos estratégicos em governos anteriores.

Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com