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Capitão da Marinha que participou de ato terrorista é demitido

O ato terrorista, com invasão e depredação na Praça dos Três Poderes aconteceu no último domingo (8), em Brasília (DF).

O último domingo, dia 8 de janeiro, foi marcado por manifestações em Brasília, que resultaram em um ato terrorista na Praça dos Três Poderes.

O capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna participou da ação e acabou sendo dispensado pela Marinha, no cargo que ocupava no Ministério da Defesa. As informações foram divulgadas pela coluna de Guilherme Amado, no Jornal Metrópoles.

Fortuna era assessor na pasta desde 2013. Ele estava contratado na modalidade chamada de “Tarefa por Tempo Certo”, na qual as Forças Armadas utilizam para contratar militares reformados ou da reserva como auxiliares no Executivo. Assim sendo, apesar de Fortuna estar ocupando o Ministério da Defesa, a dispensa fica a cargo da Marinha, caso necessária.

O que foi o ato terrorista em Brasília (DF)?

Na tarde de domingo (8), manifestantes de vários lugares do Brasil se reuniram na Praça dos Três Poderes e invadiram a sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, depredando e quebrando os patrimônios públicos. Apenas na Câmara dos Deputados, o prejuízo foi calculado em, ao menos, R$ 3 milhões.

A motivação para o ato foi a rejeição da vitória do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). Então, desde o dia 30 de outubro, manifestações ocorrem em todas as regiões do país.

A Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF) divulgou, na manhã desta quarta-feira (11), que já foram presos, ao menos, 736 envolvidos no ato terrorista.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal estava sendo comandada por Anderson Torres que, no dia do ataque, não estava no Brasil. Ele foi exonerado do cargo na mesma data. Já na madrugada de segunda-feira (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). 

Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil