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Cartões de crédito com juros rotativos podem arruinar sua vida financeira; entenda

Descubra as altas taxas do juros rotativo, conheça alternativas para ele e evite o endividamento! Leia agora.

Os cartões de crédito oferecem comodidade e praticidade nas compras, mas o uso dos juros rotativos pode levar a sérios problemas financeiros. Dados do Bando Central revelam que a média de juros cobrados pelas instituições nessa modalidade chegou a 455,1% ao ano, ou 15,35% ao mês.

Dessa forma, foi atingido o maior patamar desde março de 2017. Com altas taxas e o risco de inadimplência, é importante evitar a armadilha do crédito rotativo e consequentemente o endividamento. Assim, é possível manter uma vida financeira mais equilibrada e saudável. Entenda abaixo!

Cuidado com o juros rotativo

A modalidade de crédito rotativo oferecida pelas instituições financeiras entra em vigou quando o cliente não consegue fazer o pagamento total da fatura do cartão até a data de vencimento. Assim, é importante estar ciente de que o rotativo possui taxas de juros altíssimas, tornando-se uma das formas mais caras disponíveis.

De acordo com o Relatório de Taxa de Juros do Banco Central, no período de 15 a 21 de junho, identificou-se que uma instituição financeira estava cobrando juros exorbitantes, de 1.093,59% ao ano (22,9% ao mês) no crédito rotativo do cartão. Isso mostra o grande problema que a modalidade pode ser.

Alternativas para lidar com dívidas no cartão de crédito

As taxas elevadas transformam rapidamente uma dívida pequena em um fardo financeiro insustentável, aumentando consideravelmente o valor a ser pago ao longo do tempo. Nesse sentido, o Banco Central estabeleceu, em 2017, um limite máximo de 30 dias para a utilização do juro rotativo.

O objetivo é evitar que os consumidores fiquem presos nesse ciclo de juros abusivos. Após esse período, as instituições financeiras devem oferecer, ao cliente, opções de parcelamento com taxas mais atrativas, permitindo que ele consiga superar a dívida.

No entanto, é importante destacar que as taxas de juros para o parcelamento ainda são significativas, chegando a 194,2% ao ano (9,41% ao mês), porém, menores do que as do crédito rotativo. Assim, especialistas recomendam que, caso o consumidor se encontre devendo o cartão, ele inicie uma negociação com o banco para encontrar a melhor forma de pagamento.

Contudo, se essa negociação não for bem sucedida, a busca por empréstimos com taxas mais vantajosas, como o consignado, pode ser uma opção a se considerar.

Confira também o nosso vídeo com revelando tudo sobre o juros rotativos:

Imagem: Sorapop Udomsri / Shutterstock.com