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CGU contabiliza mais de mil aposentadorias pagas a falecidos no país

CGU identifica mais de mil aposentadorias pagas a falecidos no país. Saiba mais sobre essa irregularidade e as medidas adotadas.

Recentes relatórios e acontecimentos envolvendo fraudes no sistema de aposentadorias brasileiro e em instituições financeiras chamam a atenção para a ousadia dos envolvidos e as falhas de segurança. O mais impactante deles, ocorrido no Rio de Janeiro, envolve uma tentativa de fraude bancária peculiar, onde uma mulher tentou obter um empréstimo usando um cadáver como “fiador”.

Simultaneamente, a Controladoria-Geral da União (CGU) destacou problemas graves no sistema de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), identificando casos de aposentadorias pagas a pessoas já falecidas. Estes eventos não são apenas notórios pela singularidade, mas também pela luz que lançam sobre as vulnerabilidades sistêmicas. Além da importância de mecanismos mais efetivos de controle.

Como fraudes são cometidas nas aposentadorias?

A auditoria realizada pela CGU, analisando dados entre 2021 e 2023, descobriu 1.115 aposentadorias pagas a indivíduos que haviam falecido antes do início do recebimento dos benefícios. Essa falha no monitoramento sugere uma combinação de fraudes e erros técnicos que contribuem para um prejuízo significativo aos cofres públicos.

Papel com a palavra "aposentadoria" colocado em cima de uma carteira de trabalho, uma calculadora e uma nota de cem reais.
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com

O relatório aconselha a implementação de sistemas de monitoramento mais rigorosos por parte do INSS. Desde 2005, o problema de pagamentos indevidos foi documentado, mas soluções eficazes ainda parecem distantes. A adoção de “provas de vida” digitais é um passo na direção certa. Contudo, a integração e o cruzamento de dados entre as bases governamentais precisam ser aprimorados.

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Qual o impacto dessas fraudes para a sociedade?

O impacto vai além do prejuízo financeiro, avaliado em milhões de reais. A confiança no sistema previdenciário e bancário é abalada, o que pode levar a medidas de segurança mais estritas. Afetando diretamente o cidadão cumpridor da lei. Ademais, tais incidentes desviam recursos que poderiam ser empregados em áreas essenciais para o bem-estar social.

  • Relatório de 2023 da CGU: Revela 1.115 casos de aposentadorias pagas a falecidos.
  • O caso do Rio de Janeiro: Uma tentativa de fraude usando um cadáver para obter empréstimo bancário.
  • Prejuízo anual: Estimado em R$ 323 milhões, considerando levantamentos anteriores.
  • Medidas sugeridas: Fortalecimento do sistema de “prova de vida” e melhor integração de dados.

Assim, esses casos sublinham a necessidade urgente de revisão dos procedimentos de segurança e controle, tanto na esfera previdenciária quanto na bancária.

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com