Clientes retiram mais de R$ 40 bilhões em contas desse banco: veja!
Um banco americano teve mais de R$ 40 bilhões retirados de seus fundos de criptomoedas no final do ano passado. Confira os detalhes.
Clientes do banco americano Silvergate realizaram o saque de cerca de R$ 40 bilhões relacionados a investimentos em criptomoedas. O acontecido foi durante os últimos três meses do ano passado.
O mundo fechou 2022 com um cenário preocupante para o mercado cripto. Os últimos acontecimentos resultaram na perda de confiança dos investidores nos ativos, e especialistas recomendam que bancos não insistam em continuar oferecendo serviços desse mercado.
Depois do prejuízo, o banco Silvergate, um dos únicos do setor que oferece o serviço de venda de criptomoedas, teve que vender parte de seus ativos na tentativa de cobrir a quantia perdida.
Clientes retiram mais de R$ 40 bilhões em ativos do banco Silvergate
O Silvergate, banco americano listado na Bolsa de Nova York e um dos únicos do setor que oferece o serviço de investimentos em criptomoedas, foi surpreendido com a quantidade de clientes que retiraram dinheiro de suas contas no fim de 2022.
Isso tem acontecido na maioria das empresas do mercado de criptomoedas, já que o cenário não está muito favorável para esse ramo no mundo.
Inverno no mercado de criptomoedas
A perda da confiança dos investidores nas criptomoedas é consequência do colapso que o mercado passou no último ano. O escândalo da FTX foi o início da queda das criptos, antes mesmo que a empresa declarasse falência.
As acusações de que Sam Bankman-Fried, ex-chefe da FTX, estava cometendo fraudes com investidores causou o pedido de falência da exchange e a perda de dinheiro de investidores do mundo todo. Dessa forma, abalando o mercado inteiro.
Com o recuo dos investidores, as empresas também começaram a cair, pois não havia meios para se manter. Algumas, inclusive, também entraram com pedidos de falência. O período tem sido chamado de “inverno cripto”.
Segundo o executivo-chefe do Silvergate, Alan Lane, o banco teve que demitir 40% de seus funcionários, além de vender ativos para tentar cobrir o prejuízo sofrido.
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