Com o comércio mais otimista e o consumidor mais propenso a comprar, veja quais setores devem ser favorecidos nos próximos meses
Diferentes pesquisas apontam para convergência entre empresários do comércio e consumidor brasileiro. Saiba mais!
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) referente ao mês de agosto, divulgado pelo FGV IBRE, apresentou aumento de 2 p.p. Isso quer dizer que parte das empresas que integram o setor estão mais otimistas com o cenário para os próximos meses. No mês de julho, foi registrada uma queda de 2,6 p.p.
O economista da FGV, Rodolpho Tobler, afirmou que uma melhora nas perspectivas dos empresários motivou o resultado, especialmente em relação ao cenário macroeconômico, como a desaceleração da inflação. Além disso, a redução da taxa de juros e medidas para combater o endividamento também foram fatores significativos.
Nesse sentido, vale dizer que não são apenas os empresários que estão mais confiantes. Segundo uma pesquisa divulgada pela Méliuz, as pessoas estão mais dispostas a comprar neste ano. O levantamento apresenta um panorama sobre as expectativas dos consumidores em relação à Black Friday.
Áreas do Comércio mais buscadas
A pesquisa da Méliuz também revela as áreas do Comércio que os consumidores mais devem buscar durante a Black Friday deste ano. Confira o ranking.
- Eletrônicos e Informática: 49,2%;
- Eletrodomésticos e Eletroportáteis: 44,8%;
- Roupas: 30,8%;
- Acessórios e Calçados: 27,7%;
- Perfumes e Cosméticos: 21,5%;
- Móveis e Decoração: 16,3%;
- Livros: 15,4%;
- Alimentos e Bebidas: 14,8%;
- Viagem: 11,3%;
- Jogos e Consoles: 9,5%.
Com isso, o comércio tende a se beneficiar ainda mais com a data que promete diversos tipos de descontos e promoções.
Consumidor está mais disposto
Ainda com base no levantamento, 95,2% dos participantes disseram que pretendem realizar compras durante a Black Friday, um percentual acima do resultado registrado em 2022. Além disso, mais de 30% afirmaram que pretendem gastar acima de R$ 1 mil, o que representa um aumento no valor planejado.
Veja também:
Novo ministro dará continuidade ao programa de passagens aéreas a R$ 200? Confira
Diante do cenário, quem deve se dar bem são os comércios que operam nas plataformas digitais. Isso porque 98% dos entrevistados dizem que farão suas compras em lojas online.
Imagem: William Potter / Shutterstock.com