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Como o mercado reagiu ao primeiro mês do Lula na presidência?

Confira quais foram os principais impactos causados no mercado financeiro pelo presidente Lula em seu primeiro mês de governo.

Muitas dúvidas foram levantadas acerca do mercado durante o período de eleições no Brasil: “E se o Lula vencer, como o mercado vai reagir?”. Passado exatamente um mês desde que o presidente tomou posse, já existem respostas para algumas das principais perguntas sobre o assunto.

Por enquanto, a reação do mercado com o governo Lula foi positiva. O dólar, inclusive, não disparou, como muitos temiam. Confira os dados a seguir.

Primeiro mês de Lula na presidência: qual foi a reação do mercado?

Como mencionado acima, o dólar não subiu, chegando, inclusive, a sofrer queda e adentrar fevereiro com R$ 5,07. A máxima apresentada pela moeda em janeiro foi de R$ 5,45, enquanto a mínima chegou a R$ 5,07, registrada no dia 25 do primeiro mês do ano.

Segundo estimativa realizada por diversos especialistas no assunto, o ano deve terminar com o dólar a R$ 5,20.

Sobre o mês de janeiro inteiro, o Ibovespa — principal índice de cálculo da B3 — registrou uma média parecida com a do ano anterior, com alta de 3,37% e máxima de 114.270 pontos, registrados também no dia 25 de janeiro.

O resultado de janeiro é considerado positivo, porém, não foi o suficiente para tranquilizar os investidores brasileiros, que permanecem em alerta.

Sobre as mudanças

De acordo com especialistas, antes do início do governo Lula, o cenário era diferente. No final de dezembro de 2022, enquanto o presidente eleito anunciava as nomeações dos ministros, o mercado registrou algumas quedas, fortalecendo ainda mais a desconfiança dos investidores.

Entre os principais motivos das mudanças apresentadas em janeiro aparece os ativos, que estão desacreditados e com preços preocupantes, devido a sua atual condição no âmbito do dólar. A projeção para o futuro do mercado divide a opinião dos investidores e especialistas no assunto.

Enquanto parte deles segue ‘pisando em ovos’ e sem muita esperança sobre os próximos capítulos, outros — como os bancos JPMorgan e BTG Pactual — acreditam que o Ibovespa pode chegar a atingir 130 mil pontos em São Paulo ainda este ano.

O consultor de investimentos da Favos Invest e professor de Gestão/Inovação da FGV, Anderson Domingos, argumenta:

“Independentemente de questões políticas, é preciso reconhecer que os governos Lula 1 e 2 tiveram crescimento de 2.051% no Ibovespa. Isso porque focou na reindustrialização e no desenvolvimento do país, então a gente acredita que mais uma vez as commodities vão impulsionar o indicador”.

Imagem: Isaac Fontana/shutterstock.com