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Como o pedido de recuperação da Gol afeta brasileiros? Confira

Recentemente, a companhia aérea Gol pediu recuperação judicial nos EUA. Confira como isso pode afetar os consumidores brasileiros!

A Gol Linhas Aéreas, uma das maiores companhias aéreas do Brasil, solicitou pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Assim, a iniciativa ocorreu devido aos impactos causados pela pandemia da Covid-19, que reduziu drasticamente a demanda por passagens aéreas. 

Dessa forma, embora a empresa afirme que todos os serviços permanecerão em funcionamento, diversos consumidores têm dúvidas sobre o que isso pode significar. Já que a recuperação judicial é um procedimento utilizado por uma empresa que esteja enfrentando dificuldades para pagar suas dívidas. Veja mais detalhes!

Recuperação judicial da Gol

Portanto, a situação econômica da Gol, cuja estimativa de dívidas é de R$ 20 bilhões, a levou a solicitar a recuperação judicial. Assim, o pedido de recuperação judicial tem como objetivo principal evitar a falência, permitindo que a empresa negocie a forma de pagamento com seus credores.

No entanto, a empresa afirma que o pedido de recuperação judicial não impactará o atendimento a clientes de voos domésticos e de carga no Brasil, bem como o programa de fidelidade Smiles, que seguirão funcionando da mesma forma. 

No entanto, especialistas recomendam cautela aos consumidores e orientam que fiquem atentos a possíveis atrasos ou cancelamentos de voos.

Gol
Imagem: Gabriel_Ramos / Shutterstock.com

Recomendação dos especialistas

Diante disso, Bruno Boris, professor de direito do consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirmou ao jornal Folha de S.P que a experiência de outras empresas aéreas que passaram por processos similares, como Latam e Avianca, pode trazer certa tranquilidade aos consumidores. Contudo, Boris afirma que o cliente deve se preocupar se começar a haver atrasos e cancelamentos de voos.

Por outro lado, o advogado Gabriel de Britto, do Instituto Brasileiro de Cidadania, alertou por meio da Folha, que cada processo de recuperação judicial é único, e os sucessos de Latam e Avianca não garantem um desfecho igual para a Gol. Assim, é recomendável que os consumidores limitem a compra de passagens para viagens de curto prazo.

Imagem: Gabriel_Ramos / Shutterstock.com