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Como regularizar o cadastro no Bolsa Família e voltar a receber o auxílio?

Saiba mais informações sobre como regularizar o cadastro do Bolsa Família para voltar a receber os valores do programa social!

As mudanças nas regras do Bolsa Família em 2024 obrigaram milhões de famílias brasileiras a encontrar maneiras de regularizar suas situações para manter acesso ao benefício.

Dessa forma, o programa federal de assistência social, que oferece suporte a quase 24 milhões de famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade, está sujeito a bloqueios se forem identificadas inconsistências nos dados cadastrais dos beneficiários. Continue a leitura!

Como regularizar a situação no Bolsa Família?

Mão com esmalte preto segurando celular com logo do Bolsa Família na tela
Imagem: rafapress / shutterstock.com

Para regularizar a situação do Bolsa Família, os beneficiários devem procurar um centro de atendimento do Cadastro Único (CadÚnico) ou um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Além disso, pode-se consultar o status do benefício no aplicativo Caixa Tem (Android, iOS), que também fornece orientações para atualização de dados.

Veja também: Como consultar o Bolsa Família pelo celular?

Após a regularização, há a retomada do pagamento, incluindo os valores retroativos referentes aos meses de bloqueio. No entanto, o desbloqueio pode demorar até 90 dias, portanto, é essencial agir rapidamente ao detectar qualquer problema.

Condições para manter o benefício

Outra mudança também está relacionada às condições de manutenção do Bolsa Família. Com a nova regra, é indispensável realizar o acompanhamento pré-natal e nutricional para gestantes e crianças menores de 7 anos, assim como a frequência escolar mínima para crianças de 4 a 18 anos.

Além disso, é necessário realizar uma atualização cadastral a cada dois anos para evitar o bloqueio dos pagamentos, portanto.

Quais são os valores pagos pelo programa social?

O Bolsa Família faz o repasse de diversos valores. O Benefício de Renda de Cidadania (BRC), por exemplo, proporciona R$ 142 por membro da unidade familiar, enquanto o Benefício Complementar (BCO) adiciona o valor necessário para famílias cuja soma dos benefícios é menor a R$ 600.

Por sua vez, o Benefício Primeira Infância (BPI) acrescenta R$ 150 por criança de zero a sete anos. Já o Benefício Variável Familiar (BVF) inclui um adicional de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos.

Por fim, o Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN) fornece um suplemento de R$ 50 para cada integrante com até sete meses de idade (nutriz).

Imagem: rafapress / shutterstock.com