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Como será o futuro do Pix após mudanças nas regras?

Novidades no método de pagamento instantâneo começam em breve. Descubra como funcionará o Pix após as mudanças.

A partir da próxima segunda-feira (2), o Pix entra em nova fase, com a implantação de novas regras anunciadas pelo Banco Central neste mês. O método de pagamento instantâneo, amplamente incorporado aos hábitos do brasileiro deve ficar mais seguro e flexível com as medidas.

Em 2023, esses tipos de operação vão deixar de ter um limite de valor por transação. Assim, será possível, por exemplo, que o usuário transfira o limite diário em uma tacada só. Além disso, o limite das contas de pessoas jurídicas será definido por cada instituição bancária.

 Limite Noturno e limite de saque no Pix após mudanças

Parte das mudanças que entram em vigor na próxima semana contemplam o limite noturno para transferências com o Pix. Em breve, o cliente vai poder optar pelo início da limitação de valores para operações a partir das 20h, como é atualmente, ou após as 22h.

Os limites para saque e troco também vão mudar. Se hoje a retirada fica limitada a R$ 500 durante o dia e R$ 100 no período noturno, esses valores passam, respectivamente, para R$ 3 mil e R$ 1 mil.

Em entrevista ao site E-investidor, o especialista em direito bancário e sócio do escritório Godke Advogados, Marcelo Godke advertiu que as novidades inspiram alguns cuidados. Ele considera que o usuário precisará redobrar a atenção com os limites mais altos.

Cuidados para evitar dores de cabeça

Na avaliação de Godke, o usuário deve manter a prudência e adotar os limites diário e noturno em valores mais baixos. Em caso de necessidade, essas informações podem ser editadas. Ele argumenta que o limite pode fazer a diferença se o celular com o app do banco for roubado.

Nessa hipótese, um indivíduo mal-intencionado, com um limite alto, teria acesso garantido a valores elevados do usuário. Assim como já acontece hoje, o Pix após as mudanças possibilitará praticidades junto com a possibilidade de cair em alguns golpes.

Histórico do Pix

De acordo com o jornal O Globo, o Banco Central informa que os números de fraudes envolvendo o Pix estão estabilizados. Ao longo do ano que se aproxima do fim, os golpes representaram 0,006% do total de transações.

A instituição estima que, nos últimos dois anos, mais de 60 milhões de pessoas sem acesso a transferências via TED passaram a usar o Pix. O método de pagamentos instantâneos completou seu segundo aniversário no último dia 16 de novembro.

Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com