Conheça os riscos financeiros do amor e saiba como cortá-los

Criado em 1949 por iniciativa dos comerciantes paulistas para impulsionar as vendas no mês de junho, considerado um período fraco para o comércio, o Dia dos Namorados se tornou o terceiro maior evento de apelo comercial no Brasil, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães.

Diversos estabelecimentos e serviços, como lojas, floriculturas, restaurantes, clubes, comunidades online e motéis, se empenham em transformar o Dia dos Namorados em um momento inesquecível. Essa dinâmica de consumo impulsiona a economia, gerando mais renda, impostos, lucros e, é claro, momentos de felicidade.

No entanto, um bom relacionamento não é construído apenas com base em presentes em dadas comemorativas, transparência e honestidade, não apenas nos assuntos do coração, mas também nas questões financeiras, são elementos essenciais. Por isso, continue a leitura e saiba mais sobre alguns ricos do amor e como cortá-los.

Acompanhe algumas situações a serem evitadas no relacionamento segundo jornalista especializada em economia

Situações que comprometem os relacionamentos e apresentam riscos financeiros também foram identificadas pela jornalista especializada em Economia, Janaína Gimael:

1. Comprometer-se financeiramente com os desejos do outro, gastando além das possibilidades e recorrendo a empréstimos para atender às demandas do parceiro;
2. Tentar acompanhar um estilo de vida luxuoso sem ter condições, o que pode levar a pessoa a sacrificar suas finanças pessoais e comprometer sua tranquilidade financeira;
3. Fazer compras impulsivas como forma de punição durante brigas ou ausências, acreditando que a compra de bens materiais resolverá problemas de relacionamento;
4. Não ter objetivos financeiros comuns, o que pode gerar conflitos e desentendimentos.

Além disso, Mara Luquet, renomada jornalista econômica brasileira, sugere cinco pontos a serem considerados e esclarecidos durante o Dia dos Namorados:

1. Optar pela separação total de bens, deixando cada um responsável por seu patrimônio e dívidas;
2. Evitar incompatibilidade financeira, compreendendo que pessoas com perfis diferentes podem se complementar, mas é necessário criar uma estratégia realista para evitar problemas e ressentimentos;
3. Não abrir mão de si mesmo e de seus sonhos em prol do relacionamento, pois isso pode levar a uma sensação de insatisfação constante;
4. Priorizar a saúde financeira individual para, se possível, poder ajudar o parceiro;
5. Ser pragmático(a) e não permitir que os prazeres imediatos e o romantismo interfiram nos objetivos financeiros maiores.

Não deixe de seguir as dicas e viva um relacionamento saudável e duradouro!

Imagem: fizkes / Shutterstock.com