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Auxílio emergencial faz consumo das famílias crescer 4,84% em julho

Apesar de reduzir 1,15% antes o mesmo período de 2020, o consumo das famílias do Brasil aumentou

Apesar de reduzir 1,15% antes o mesmo período de 2020, o consumo das famílias do Brasil aumentou. Ou seja, cresceu 4,84% em julho de 2021, na comparação com junho. No acumulado do ano, o índice foi positivo, e ficou em 3,24%. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a redução mensal foi a 2ª do ano. É dito isso, pois em junho, o Índice Nacional de Consumo das Famílias nos Lares Brasileiros baixou 0,68% na comparação com o mesmo mês de 2020. 

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Auxílio emergencial faz consumo das famílias crescer 4,84% em julho

Em suma, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, afirmou que o crescimento do consumo pode ter relação com o pagamento de R$ 5,5 bilhões do Auxílio Emergencial. Ele beneficiou 26,7 milhões de famílias. Além disso, o crescimento ocorreu graças à distribuição de R$ 1,23 bilhão pelo Bolsa Família, para as famílias não elegíveis para ganhar o benefício. Por fim, houve a geração de 50.977 postos de trabalho em julho, e o avanço da vacinação. 

Paralelo a isso, outro fator citado por Milan foi o crescimento do setor, com a abertura de novas lojas. “Em julho, foram inauguradas 21 lojas, 42 foram reinauguradas e 13 passaram por algum tipo de transformação para o melhor atendimento do consumidor”. Além disso, o levantamento mostrou que o custo da Cesta Abrasmercado, que inclui 35 produtos de consumo fechou o mês em R$ 668,55. E assim, teve um acréscimo de 0,96% em relação a junho. Já em julho de 2020, houve uma alta de 23,14%.

A região Norte é a que tem a cesta mais cara do Brasil, no valor de R$ 752,89, e assim, tem um acumulado de 23,49% nos últimos 12 meses. Posterior a isso, está a região Sul (R$ 734,10), Sudeste (R$ 640,87), Centro-Oeste (R$ 616,68) e Nordeste (R$ 598,22). De acordo com a Abras, os produtos mais caros em 2021 para o consumo, foram o açúcar, o ovo, a carne, o café, o frango congelado, o leite e o feijão. 

Além disso, no mesmo período, o preço do arroz, do pernil, e do óleo de soja reduziu. No acumulado dos últimos 12 meses, o óleo de soja disparou, com alta de 87,3%, seguido pelo arroz (39,8%), pela carne (dianteira, 40,6% e traseira, 32,9%). Em seguida, estava o pernil (24,8%), o frango congelado (30,8%), o açúcar (32,6%), o café (17,8%), o ovo (12,4%), o leite (10,9%) e o feijão (5%).  

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com