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Consumo em supermercados registra crescimento de 3,09% ao final de 2023; confira

Descubra as tendências do consumo em supermercados nos lares brasileiros ao final de 2023, com um crescimento expressivo de 3,09%.

O consumo em supermercados nos lares brasileiros encerrou o ano de 2023 em uma trajetória ascendente. Desse modo, marcando um crescimento expressivo de 3,09% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo dados mensurados pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), o mês de dezembro teve uma notável elevação de 18%. Sendo assim, revelando-se como o período com o maior índice nos últimos 24 meses quando analisado mês a mês, desde dezembro de 2021, que registrou um aumento de 22,47%. Na comparação específica entre dezembro de 2023 e dezembro de 2022, a alta foi de 10,73%.

Alta no consumo em supermercados

Carrinho de supermercados em corredor
Imagem: Kwangmoozaa / shutterstock.com

No segundo semestre do ano passado, diversos fatores impulsionaram o consumo em supermercados no domicílio, como o pagamento do 13º salário dos trabalhadores com carteira assinada e a liberação dos lotes de restituições do Imposto de Renda 2023.

Ademais, os recursos provenientes de programas de transferência de renda, como Bolsa Família e Auxílio Gás, além dos pagamentos de precatórios e Requisições de Pequeno Valor para aposentados e pensionistas do INSS, e o Piso Nacional da Enfermagem.

A ABRAS projeta um crescimento de 2,5% no consumo em supermercados dos lares para 2024. Assim, o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan, ressalta a perspectiva otimista para o consumo, alinhada ao comportamento macroeconômico.

Preços

O indicador Abrasmercado, que avalia a variação de preços quanto ao consumo em supermercados, apresentou uma deflação de -4,22% no acumulado do ano. Dessa forma, constituindo a maior queda desde 2017, quando atingiu -7,05%. Itens como carne bovina, óleo de soja, leite, feijão e café experimentaram quedas acentuadas nos últimos 12 meses.

Ademais, a cesta de alimentos básicos, composta por 35 produtos de amplo consumo, registrou recuos expressivos nos preços. Destacam-se as quedas nos valores do óleo de soja (-28%), feijão (-13,78%), farinha de trigo (-9,14%) e leite longa vida (-7,82%). Contudo, alguns itens, como arroz (+24,54%) e açúcar (+11,20%), apresentaram aumentos consideráveis.

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Na perspectiva regional, todas as cinco regiões do país apresentaram deflação no acumulado do ano, sendo o Nordeste (-5,07%) a região com a maior queda. Por fim, a cesta de 12 produtos básicos também apresentou uma redução de -4,82% no ano.

Imagem: Ground Picture / shutterstock.com