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Contas do governo têm pior resultado para o mês de fevereiro em 28 anos

Descubra como o déficit primário do governo federal bateu recorde em fevereiro deste ano, atingindo R$ 58,4 bilhões

O governo federal registrou um déficit primário sem precedentes no valor de R$ 58,444 bilhões em fevereiro, marcando o pior resultado para esse mês desde o início da série histórica em 1997. Dessa forma, esse panorama fiscal evidencia os desafios que o governo enfrenta para equilibrar suas contas

Assim, esse resultado, divulgado pelo Tesouro Nacional, representa um aumento significativo em relação ao déficit de R$ 40,614 bilhões registrado no mesmo mês do ano anterior, indicando uma deterioração de 37,7% na saúde fiscal do país. Veja mais detalhes!

Aumento do déficit nas contas do governo

Portanto, a deterioração das contas públicas pode se dever à expansão considerável dos gastos governamentais neste ano, com um aumento real de 27,4% nas despesas totais, que somaram R$ 190,938 bilhões. 

Enquanto isso, as receitas líquidas cresceram 23,4%, totalizando R$ 132,494 bilhões. Assim, esse aumento nas despesas foi significativamente impactado pelo pagamento de precatórios, que sozinho constituiu R$ 30,1 bilhões do total.

Notas de real brasileiro em uma mesa de madeira com uma calculadora e caneta na composição.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Perspectivas econômicas do governo

No entanto, apesar deste recorde desfavorável em fevereiro, o acumulado dos dois primeiros meses de 2024 ainda apresenta um superávit de R$ 20,941 bilhões. O que representa uma queda notável em comparação com o saldo positivo de R$ 38,292 bilhões do mesmo período em 2023. 

Contudo, para todo o ano de 2024, a equipe econômica projeta um déficit primário de R$ 9,3 bilhões. Assim, o Ministério da Fazenda espera permanecer dentro do limite tolerado pelo novo arcabouço fiscal. Além disso, em meio a cortes em projeções de receitas de medidas fiscais, a equipe governamental enfatiza o bom desempenho das iniciativas de arrecadação. 

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Por fim, vale lembrar que o governo indicou o objetivo de alcançar um déficit primário nulo em 2024, seguindo com superávits modestos nos anos subsequentes, sendo 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 e 1,0% em 2026.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com