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Craque dentro e fora de campo: Messi pode elevar o PIB da Argentina com o título da Copa

Além do título de campeão do mundo, Lionel Messi pode impactar positivamente a economia da Argentina. Saiba como.

Além de se eternizar como campeão do mundo, no dia 18 de dezembro de 2022, a Seleção Argentina de Lionel Messi pode causar um impacto econômico no país sul-americano, elevando, inclusive, o Produto Interno Bruno (PIB) do país.

Ao menos é isso que defende Marco Mello, pesquisador na Universidade de Surrey, em entrevista ao Broadcast, programa de notícias em tempo real do Grupo Estado, indicando que o resultado esportivo pode impactar na economia da Argentina.

Dessa forma, Messi, líder da seleção campeã do mundo, teria impacto na economia de seu país natal, mesmo que de modo indireto. Mello também faz outras considerações sobre este crescimento.

Impacto de Messi no PIB argentino

De acordo com Mello, o resultado da Argentina em campo pode causar um retorno econômico para o país. Em sua argumentação, o pesquisador acredita que a visibilidade relacionada à vitória pode aumentar as exportações de serviços e produtos argentinos.

Além disso, o cenário de inflação elevada também favorece o aumento nas exportações do país sul-americano. Porém, Mello também indica que esse crescimento é baixo e de curto prazo.

Ou seja, ainda que a confiança de mercados e investidores aumente durante o período pós-copa, a tendência é que isso não impacte o PIB no longo prazo.

Detalhes da pesquisa

Para realizar a pesquisa, Mello utilizou dados da OCDE, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Em sua metodologia, foram analisados números a partir de 1961, sendo que, através dessas informações, foi possível apontar a correlação entre ser campeão do mundo e o crescimento do PIB.

O incentivo para a economia da Argentina é muito bem-vindo, pois o país vive dificuldades financeiras, sendo um momento de inflação elevada e risco de mais problemas fiscais.

O levantamento também apontou que sediar uma Copa do Mundo de futebol traz prejuízos ao país sede. Segundo a pesquisa, em todas as Copas desde 1966, somente a Rússia, em 2018, apresentou lucro ao sediar uma Copa.

Imagem: Asatur Yesayants / shutterstock.com