Débito automático pode estar com os dias contados
Com a nova funcionalidade lançada pelo Banco Central do Brasil, o débito automático corre um grande risco de acabar. Entenda!
Diante da popularidade do Pix entre os brasileiros, recentemente, o Banco Central do Brasil anunciou mais uma funcionalidade do sistema de pagamentos instantâneo. Dessa forma, a partir do final de outubro de 2024, o Pix terá a possibilidade de ser automático.
Assim, a nova funcionalidade poderá ser utilizada para o pagamento de empréstimos, contas de água e luz, entre outros. No entanto, como esse tipo de pagamento já é possível por meio do débito automático. Contudo, para o Banco Central, o Pix automático alcançará mais pessoas. Veja mais detalhes!
O débito automático está chegando ao fim?
Atualmente, para que uma empresa disponibilize a seus clientes a possibilidade de pagamento por débito automático, é preciso que tenha convênio com cada instituição financeira que ofereça essa funcionalidade.
No entanto, com o Pix automático, a empresa não precisará ter contrato com cada instituição. Para isso, basta realizar um único acordo com um banco que ofereça a modalidade de pagamento.
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Para Mariana Prado Lisboa, sócia na área de Meios de Pagamento e Fintechs do escritório Barcellos Tucunduva, o Pix automático deve ter um alcance maior do que os outros pagamentos recorrentes devido a sua facilidade de uso.
Mais usuários no Pix automático
Além disso, Paulo Portuguez, sócio do Jantalia Advogados e especialista em Direito Bancário, Criptoativos e Meios de Pagamento, ressalta que os prestadores desse tipo de pagamento irão precisar da autorização do usuário para o Pix automático. Dessa forma, o usuário poderá aceitar ou rejeitar a funcionalidade.
Ademais, Portuguez acredita que as despesas mensais e recorrentes nos cartões de crédito poderão entrar no Pix automático. No entanto, Mariana lembra que o Pix offline seria uma funcionalidade importante, mas ainda não foi implementado, sendo que essa funcionalidade possibilitaria que os usuários realizassem os pagamentos ainda que estivessem sem acesso à internet.
Imagem: FGC / Shutterstock.com
