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Descubra qual é o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel

Quer comprar um imóvel, mas não sabe qual é o valor mínimo de entrada? Descubra agora tudo sobre as opções de amortização.

O processo de comprar uma casa ou apartamento pode ser bastante intimidador, especialmente quando se trata de obter financiamento imobiliário. Uma das principais perguntas que muitas pessoas se fazem é: Qual é o valor mínimo de entrada para financiar um imóvel?

O valor pode variar dependendo de diversos fatores, como o preço do imóvel, o tipo de financiamento e as políticas do banco ou instituição financeira que está concedendo o empréstimo.

Afinal, quanto posso dar de entrada?

Em geral, é recomendável ter ao menos 20% do valor do imóvel como entrada para conseguir um financiamento imobiliário com juros mais baixos e melhores condições de pagamento.

Uma outra consideração importante ao financiar um imóvel, é que as parcelas mensais não devem comprometer mais de 30% da renda familiar. Pois, isso garante que o comprador tenha condições financeiras suficientes para pagar as parcelas do empréstimo sem comprometer seu orçamento e sua capacidade de arcar com outras despesas essenciais.

É importante lembrar que, ao definir o valor das parcelas mensais, é preciso considerar não apenas o valor do empréstimo, mas também as taxas de juros, as taxas de seguro e outras despesas adicionais que podem estar incluídas no financiamento.

Por que ter uma entrada maior é importante?

Ao ter uma entrada maior, o comprador pode reduzir a quantidade de dinheiro que precisa emprestar e, consequentemente, reduzir o montante dos juros e taxas que irá pagar ao longo do tempo. Além disso, ter uma entrada maior pode aumentar a probabilidade de aprovação do financiamento. Pois, isso demonstra que o comprador tem capacidade financeira para assumir essa dívida.

Opções de financiamento com entrada menor

Alguns bancos e instituições financeiras oferecem financiamentos com entrada de 10% ou até menos, e é possível utilizar a modalidade de amortização constante, conhecida como SAC. Essa modalidade de financiamento, regulamentada pela Resolução 4.676/2018 do Banco Central, permite que as parcelas tenham o mesmo valor de amortização mês a mês e decresçam ao longo do prazo de pagamento.

De acordo com a legislação brasileira, o financiamento imobiliário pode chegar a no máximo 80% do valor do imóvel. Independentemente da modalidade de amortização escolhida.

Além disso, algumas políticas governamentais, como o programa Minha Casa, Minha Vida, oferecem opções de financiamento com entrada ainda menor. Porém, é necessário atender a certos requisitos, como faixa de renda e localização do imóvel, para se qualificar para esses programas.

Imagem: shutterstock/ A_stockphoto