Desemprego aumenta para 8,8%; saiba o que causou esse percentual elevado
Pesquisa revela que o percentual de desemprego no Brasil aumentou para 8,8%. Veja o que mais o estudo revelou.
O desemprego no Brasil aumentou para 8,8% no trimestre móvel que terminou em março. A informação é da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística).
Vale destacar que este é o menor percentual desde 2015, quando o trimestre fechou em 8%.
Mas, se comparado ao trimestre anterior, o resultado traz um aumento de 0,9 ponto percentual, isto é, 7,9%. No mesmo trimestre do ano passado a taxa de desemprego era 11,1%.
Dessa forma, você vai acompanhar os detalhes sobre a taxa de desemprego do Brasil a seguir.
Desemprego no Brasil
O número absoluto de desocupados aumentou quase 10% se comparado ao trimestre anterior, o aumento foi de 860 mil pessoas. Portanto, 9,4 milhões de pessoas não possuem ocupação no Brasil.
Já se comparado ao percentual de 2022, o recuo é de 21,1%, isto é, 2,5 milhões de trabalhadores. Em contrapartida, o total de pessoas ocupadas recuou 1,6% se comparado ao trimestre anterior, chegando a 97,8 milhões de brasileiros. Na comparação anual, o crescimento foi de 2,7%.
Sobre a pesquisa
A pesquisa da PNAD destacou diversas situações do mercado de trabalho, confira algumas delas:
- Taxa de desocupação: 8,8%;
- População ocupada: 97,8 milhões;
- População desocupada: 9,4 milhões de pessoas;
- Empregos com carteira assinada: 36,7 milhões;
- Empregos sem carteira assinada: 12,8 milhões;
- Trabalhadores informais: 38,1%;
- Taxa de informalidade: 39%;
- Trabalhadores por conta própria: 25,2%;
- Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões;
- População fora da força de trabalho: 67 milhões;
- População desalentada: 3,9 milhões.
Pode-se observar, por meio da pesquisa, que o número de trabalhadores com carteira assinada permaneceu estável, conforme destacou o IBGE. Ou seja, a maior parte da queda da ocupação pode estar relacionada à redução dos trabalhadores sem carteira no setor público (-7%) e privado (-3%).
Imagem: JERO SenneGs/ Shutterstock