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Desenrola Brasil pode ser estendido até março de 2024; saiba mais

Ótima notícia para quem deseja negociar suas dívidas. O Desenrola Brasil pode ser prorrogado até 2024. Veja como aproveitar!

O Ministério da Fazenda anunciou, nesta quarta-feira (6), uma medida importante para os brasileiros que buscam pagar suas dívidas: o programa Desenrola Brasil será prorrogado até março de 2024. O governo deve oficializar a decisão estendendo o prazo inicial, previsto até 31 de dezembro deste ano, por meio de uma medida provisória (MP).

Desde o início do programa, beneficiaram-se cerca de 10,7 milhões de brasileiros, totalizando um valor expressivo de R$ 29 bilhões em dívidas renegociadas. Além da extensão do prazo, o governo está estudando mudanças na regra de acesso à plataforma do programa, que atualmente exige um nível prata ou outro no site gov.br.

Acesso ao Desenrola Brasil

Agora, a B3 (Bolsa de Valores), responsável pela plataforma do programa, está buscando formas de simplificar a autenticação dos usuários para o acesso ao Desenrola, sem a necessidade de certificados. Dessa forma, espera-se ampliar o alcance do programa e beneficiar um número ainda maior de pessoas.

Pessoa calculando dívida na calculadora.
Imagem: fizkes / Shutterstock.com

O Desenrola Brasil estrategicamente dividiu o programa em duas fases: a primeira concentrou-se em dívidas com bancos, negociadas diretamente com as instituições financeiras, e atingiu um universo de 7 milhões de pessoas.

A segunda fase, em andamento, tem um apelo social maior. Ela foca em dívidas bancárias e não bancárias de pessoas com renda de até dois salários mínimos e cadastrados no CadÚnico.

O futuro do programa

Se depender do Ministério da Fazenda, a plataforma de negociação do programa Desenrola Brasil veio para ficar. Assim, a proposta é manter o espaço como um canal permanente de renegociação de dívidas. Contudo, após março de 2024, o fundo garantidor e a taxa de juros limitada a 1,99% ao mês nas negociações não estarão mais em vigor.

Até o momento, as entidades participantes já utilizaram cerca de 10% do fundo garantidor de R$ 8 bilhões. Segundo Marcos Pinto, secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, a surpresa está no volume de renegociações à vista. 

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“Como os valores das dívidas são pequenos, muitas vezes o credor (empresa) quer dar o desconto e o devedor está disposto a fazer o pagamento. Mas eles não se encontram e custa caro eles se encontrarem. A plataforma é o legado”, explicou.

Imagem: Varavin88/shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital