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Dólar registra máxima dos últimos 20 anos

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

No final do mês de agosto, o Dólar registrou sua máxima dos últimos 20 anos. A valorização ocorreu após o anúncio do presidente do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), Jerome Powell, em que ele afirma que a autoridade continuará a combater a inflação, o que significa mais aumentos nas taxas de juros. 

A marca foi a alta de 109,44 pontos apontada pelo Dollar Index. Em julho, a moeda já havia chegado em 109, mas a recente valorização foi a maior registrada desde 2002. O índice usa como base moedas de outros países. 

Valorização do Dólar 

O Dólar valorizou 13,5% neste ano. De acordo com economistas da Reuters para a Forbes, é provável que se valorize ainda mais até o final de 2022. O Fed tem trabalhado para amenizar a taxa inflacionária norte-americana, que segue em altos patamares. Em junho, o país registrou uma inflação de 9,1%, maior taxa registrada nos últimos 41 anos. 

Diante dessa realidade, o Fed tem trabalhado de forma incisiva em aumentos consecutivos na taxa de juros. O recente comunicado reafirma que a autoridade monetária continuará nesse caminho. 

Com isso, o presidente declarou que o crescimento norte-americano deve ficar abaixo do esperado e que a população certamente sentirá os efeitos das medidas. 

A valorização do Dólar não é nada positiva para o mercado de ações. Desde o anúncio, as principais bolsas registraram quedas. No entanto, com a moeda forte, a inflação pode ser aliviada, visto que as importações de bens e serviços se tornam mais baratas. Os Estados Unidos importam mais do que exportam. 

Queda do Euro 

Em contrapartida, o Euro caiu abaixo da paridade com o Dólar pela segunda vez neste ano. A moeda continua desvalorizada perante ao Dólar. Esse movimento foi impulsionado, em grande parte, pelos efeitos da Guerra na Ucrânia, que levou a Europa a se preocupar com o setor de energia. 

Dólar perante o Real 

O Dólar encerrou o mês de agosto em alta. No Brasil, US$ 1 equivale a R$ 5,20, de acordo com as últimas cotações. Enquanto isso, o Real seguiu o movimento das moedas emergentes em queda, com a diminuição da rota das commodities. 

Além disso, o minério de ferro, um dos principais itens de exportação nacional, registrou sua terceira queda consecutiva neste mês, com a desaceleração econômica da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil. 

Analistas esperam que daqui até o final do ano o Dólar deve continuar se valorizando perante ao Real. 

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Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com