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Drex: entenda como vai funcionar a integração da moeda digital com o dinheiro em papel

Entenda como será a integração do Drex com o dinheiro em papel. Descubra como essa transição impactará as transações financeiras.

Com o avanço tecnológico permeando todos os setores da sociedade, o setor financeiro não fica para trás. Um evento relevante nesse contexto é o início da fase de testes do projeto piloto do Real Digital, conhecido como Drex, marcado para meados deste ano. Diante disso, há uma mistura de expectativa e receio sobre como essa nova forma de moeda influenciará a economia e o dia a dia dos brasileiros.

Uma preocupação comum é a possibilidade do desuso do dinheiro em espécie. No entanto, é importante entender que o dinheiro físico ainda ocupa um papel fundamental na economia atual, sendo amplamente utilizado em diversas transações do cotidiano.

Por que o dinheiro físico ainda é relevante no Brasil?

Segundo pesquisa realizada pela TecBan e divulgada pelo Datafolha, uma parcela significativa dos brasileiros conectados à internet ainda depende de caixas eletrônicos para transações financeiras. Cerca de 34% dos entrevistados afirmaram que utilizam esses dispositivos porque recebem seus salários em dinheiro e pagam contas através de depósitos.

Imagem de moeda de 1 real ao fundo e celular com a palavra Drex escrita na tela
Imagem: rafapress / shutterstock.com

Não, o Drex será uma extensão digital das tradicionais cédulas, mas operará exclusivamente no ambiente digital. Isso significa que tanto pessoas físicas quanto jurídicas poderão converter o dinheiro em espécie para Drex e vice-versa, mantendo a taxa de conversão de R$ 1 para 1 Drex. Esse mecanismo evidencia a coexistência planejada entre as formas física e digital do dinheiro.

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Quais as vantagens do Drex?

A principal vantagem do Drex em relação às moedas convencionais é a segurança proporcionada pela tecnologia de tokenização, que permite a conversão de um ativo real em ativo digital. Além disso, através da utilização de contratos inteligentes, é possível programar as transações, agregando prazos de validade e especificidades aos pagamentos.

  • Facilitação da gestão econômica e dos investimentos pessoais
  • Inclusão financeira através da acessibilidade digital
  • Potencial redução dos índices de corrupção por meio do rastreamento e imutabilidade da blockchain

Assim, adentraremos numa nova era da economia digital, onde a integração entre o digital e o físico se torna não apenas possível, mas fundamental. O Drex abre portas para um futuro de maior transparência, eficiência e acessibilidade nas transações financeiras, representando uma evolução significativa na forma como o dinheiro é percebido e utilizado no Brasil.

Imagem: rafapress/ Shutterstock.com