É possível adquirir um consórcio no exterior?

O consórcio de imóveis tem se destacado como uma opção inteligente e segura para quem busca construir um patrimônio sólido, inclusive no exterior. Com as vantagens de uma contemplação mais rápida e a possibilidade de bons rendimentos, essa forma de investimento ganha cada vez mais adeptos. 

Em entrevista para a Gazeta do Povo, Maria Fernanda Gruber, diretora de Crédito da Ademicon, esclarece que, ao contrário da compra de imóveis no Brasil, a liberação do crédito em uma operação com imóveis no exterior faz-se diretamente ao consorciado, após o envio de toda a documentação de compra e venda – que deve contar com tradução juramentada.

Garantias e liberação do crédito

Primeiramente, para fazer um consórcio no exterior, a efetivação do investimento exige uma garantia no Brasil, cujo valor deve corresponder ao saldo devedor.

Mas, com a contemplação, o crédito do consórcio no exterior fica aplicado e rendendo até a sua utilização. O cliente pode usar o crédito em qualquer país, sendo os mais comuns os Estados Unidos e Portugal. Vale ressaltar que o consorciado pode usa o valor de entrada do imóvel com o crédito, e o restante financiado junto a um banco estrangeiro. 

Negociação e planejamento do consórcio no exterior

Por fim, apesar do comprador e vendedor fazer toda a transação, recomenda-se contar com o auxílio de um broker ou corretor – profissional que auxilia na documentação no exterior e nos impostos e taxas pagos no país de compra. 

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Também é fundamental que se faça um planejamento financeiro sólido. “É uma forma de investimento também. Entretanto, em lugares como a Flórida, nos Estados Unidos, a locação é muito fácil e comum.

Com a contemplação, o consorciado pode utilizar o valor do aluguel para pagar as parcelas aqui no Brasil e ainda lucrar, levando em conta a cotação do dólar, que está alta”, afirma Maria Fernanda.

Imagem: Helder Almeida / shutterstock.com