É possível limpar o nome sem pagar as dívidas?

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou recentemente que 77% dos brasileiros estão endividados, sendo essa a maior marca histórica do indicador. Nesse contexto, é natural que muitos indivíduos busquem formas de pagar as dívidas e limpar o nome.

Afinal, não ter o “nome limpo” no mercado causa diferentes implicações à população, inclusive no momento de contratar serviços simples. Ou seja, pode ser um “atraso” em diferentes âmbitos na vida da pessoa.

Portanto, vale salientar que é possível regularizar a situação sem que haja a necessidade de pagar as dívidas. Entenda o que é necessário para conseguir tal feito.

Formas de limpar o nome sem pagar as dívidas

Inicialmente, vale destacar a prescrição de dívidas devidas. Nesse caso, o tempo para prescrição vai variar de acordo com o tipo de débito. Todavia, dívidas comuns, financiamento, empréstimos e cartão de crédito prescrevem após cinco anos.

Além disso, o consumidor também pode limpar seu nome sem pagar as dívidas em situações que houve a negativação indevida do seu nome. Dessa forma, caso haja uma irregularidade no processo de cobrança, ele pode acionar o órgão de proteção de crédito para regularizar sua situação.

Ainda há a possibilidade de renegociar diretamente com credor. Nesse tipo de caso, é mais difícil limpar o nome sem pagar as dívidas. Entretanto, existem chances do débito reduzir substancialmente.

Importância de manter a situação regularizada

Como visto, o consumidor pode voltar a ter uma situação regularizada, mesmo que ele não pague as dívidas.

Contudo, especialistas apontam que é relevante para o consumidor entender a importância de seguir com o nome limpo, afinal, tal prática é vantajosa em diferentes níveis, inclusive na contratação de crédito. Para isso, é útil considerar pontos como:

• construção de uma educação financeira;
• evitar novas dívidas;
• ter maior controle de suas próprias finanças.

Por fim, tão importante quanto pagar suas dívidas e limpar o próprio nome, é o consumidor não “retornar” para a situação de dificuldade financeira. Portanto, o entendimento do próprio gasto e a educação financeira são relevantes no processo.

Imagem: Leremy / Shutterstock – Edição: Seu Crédito Digital