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Economia do Brasil está melhor do que a de outros países?

Apesar de um certo alívio nos índices, o Brasil ainda enfrenta diversas dificuldades relacionadas à economia. Saiba mais

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Com a deflação anunciada no último mês de julho, há uma certa sensação de alívio em relação à economia no Brasil. Em entrevista ao Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro falou bem da situação econômica do país ao relembrar o fato da inflação negativa e comparou com países como Estados Unidos e Reino Unido. Mas, afinal, a economia brasileira está mesmo melhor que a de outros países? 

Realmente, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação, registrou queda de 0,68%. No entanto, a taxa segue na casa dos dois dígitos em 10,07%. E, entre os membros do G20, o Brasil ocupa o 7º lugar das maiores inflações. 

Economia do Brasil 

A taxa inflacionária do país atingiu altos patamares nos últimos 12 meses. A Selic, taxa básica de juros, utilizada como ferramenta para conter os preços, está em 13,75%, considerado um nível expressivo. 

Além disso, mesmo com a diminuição no último mês, o grupo de alimentos segue em crescimento. Os valores nos supermercados têm assustado os consumidores brasileiros, que cada vez mais, se vêem obrigados a abandonar produtos no estabelecimento. 

Ainda nesse sentido, a cesta básica, item fundamental às famílias brasileiras, consome mais da metade de um salário mínimo de R$ 1.212. 

Salário mínimo 

O piso nacional, para arcar com as necessidades de uma família composta por quatro integrantes, deveria ser cerca de 5 vezes maior que o atual, segundo um levantamento realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). 

Os reajustes do salário mínimo consideram apenas o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o que faz com que o rendimento dos trabalhadores não apresente ganho real. 

Para o próximo ano, o valor deve aumentar, mas em proporção ainda muito pequena. 

Poder de compra 

Vale destacar que, hoje, o poder de compra dos brasileiros está em queda. De acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mais de 90% das profissões tiveram seu poder aquisitivo reduzido. 

A inflação pode ser percebida de forma mais expressiva nos alimentos, mas é um fator generalizado, ou seja, tudo ficou mais caro. 

Emprego

A taxa de desemprego recuou para 9,3% no segundo trimestre deste ano, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Contudo, o problema atinge cerca de 10,1 milhões de cidadãos em todo o país.  

Por fim, o emprego informal, que muitas vezes contribui para a precarização do trabalhador, bateu recorde no país com taxa de 40%. 

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Imagem: rafapress/shutterstock.com