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Empresa de muito sucesso lança novo mecanismo contra pirataria; entenda

Estratégias anti-pirataria eficientes mostram o empenho desta grande marca em evitar a comercialização de produtos falsificados. Confira.

A marca americana Stanley, renomada por seus produtos de isolamento térmico como garrafas e copos, planeja implementar nova tecnologia anti-pirataria. Isso visa combater os produtos falsificados, que se encontram em grande quantidade no Brasil. Segundo dados da empresa, entre os cinco principais países de receita para a marca, o país lidera globalmente em termos de ocorrência de falsificação.

Isso tem sido uma fonte de preocupação para a empresa, uma vez que a venda de produtos falsificados prejudica sua reputação e lucratividade. Como resultado, a empresa tem empregado estratégias de combate, incluindo varreduras online e cooperação com o Poder Público. Portanto, a decisão de introduzir um selo anticópia se tornará uma nova aliada diante dessa situação.

Conheça as novas etiquetas anti-pirataria

A empresa desenvolveu uma etiqueta especial para seus produtos, que impede pirataria, usando a tecnologia da SICPA Holding, uma empresa suíça especializada em tintas de segurança. Essas etiquetas estarão tanto nas embalagens quanto nos produtos, e mudam de aparência quando vistas de diferentes ângulos.

Além disso, será possível verificar a autenticidade por meio de um aplicativo no celular. Essas etiquetas se destroem se alguém tentar removê-las e resistem a lavagens. Contudo, levará algum tempo até que esses produtos com as novas etiquetas se tornem predominantes nas lojas, já que muitas ainda têm estoques dos produtos antigos.

Stanley implementa estratégias para combater produtos falsificados

A marca acredita que a melhor maneira de combater a pirataria é através da inovação, pois marcas que não evoluem tendem a ficar para trás. Por isso, desde 2021, a empresa adotou uma ferramenta de inteligência artificial para rastrear e remover anúncios de produtos falsificados em e-commerces e redes sociais. Até o momento, mais de 65.000 links foram derrubados, com 15.000 apenas em 2023.

No entanto, os falsificadores mudaram suas táticas. Para se adequar, a empresa contratou um escritório de advocacia para denunciar e coletar informações sobre locais que vendem produtos oriundos de pirataria. A primeira operação ocorreu na famosa região comercial de 25 de Março, em São Paulo, identificando produtos falsos em 15 estabelecimentos.

Conforme divulgado pelo vice-presidente de Marketing da PMI, a empresa responsável pela marca desde 2002, o próximo passo é rastrear as fábricas chinesas responsáveis pela pirataria e colaborar com o governo local. Esses produtos falsificados, oriundos da China, entram no Brasil, Uruguai e Paraguai por meio de rotas alternativas, na tentativa de evitar a fiscalização.

Imagem: Chay_Tee / Shutterstock.com