Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil pode voltar após suspensão da Caixa? Saiba mais

O empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil foi suspenso pela Caixa Econômica Federal logo após a nova presidente, Rita Serrano, tomar posse na última semana.

De acordo com a nota divulgada pelo banco estatal, a modalidade de crédito passará por uma revisão com diversos parâmetros e critérios. 

Não é a primeira vez que a linha de empréstimo é suspensa. Pelo contrário, desde a liberação, o consignado do programa social enfrentou uma série de problemas e foi alvo de muitas críticas. 

Com a nova suspensão, é preciso reforçar que os serviços que já haviam sido contratados seguem normalmente. A paralisação é na oferta de novos empréstimos pela instituição financeira. 

Consignado do Auxílio Brasil deve voltar?

Diante do anúncio mais recente, brasileiros podem estar se perguntando se a suspensão será de forma definitiva ou se há possibilidade de que o serviço volte a ser oferecido pela Caixa. 

Segundo as informações divulgadas por Rita Serrano, os principais motivos para a suspensão do crédito são a revisão do Cadastro Único, o que pode tirar famílias em situação irregular do programa, e a análise para saber se é possível baixar a taxa de juros. 

Sendo assim, o CadÚnico passará por atualização a fim de identificar possíveis casos de fraude e adicionar famílias que realmente precisam do benefício na folha de pagamentos do atual Bolsa Família. 

Atualmente, a taxa limite para a contratação do consignado do Auxílio Brasil é de 3,5% ao mês, considerado um alto patamar. A alíquota adotada pela Caixa é de 3,45%. 

Nesse sentido, o retorno do consignado depende da avaliação do novo governo. Por isso, ainda não é possível afirmar com certeza qual será o destino do empréstimo. 

Problemas no consignado

Mesmo antes da regulamentação, analistas já criticavam o consignado do Auxílio Brasil por apresentar riscos de superendividamento das famílias em situação de vulnerabilidade social. 

Além disso, no dia 20 de outubro, pouco tempo depois da liberação do serviço, o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou a suspensão do empréstimo sob a suspeita que ele poderia ter sido usado para fins eleitorais pelo governo Bolsonaro. No dia 24 do mesmo mês, a Caixa anunciou a paralisação na oferta da modalidade de crédito aos beneficiários por tempo indeterminado.

Com todas essas situações, as famílias que contrataram o serviço demonstraram arrependimento ainda em dezembro do ano passado devido à dificuldade para quitar dívidas essenciais. 

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