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Ex-gerente da Caixa é suspeito de desviar R$ 1 milhão de clientes idosos

A Polícia Federal investiga ex-gerente da Caixa suspeito de desviar R$ 1 milhão de clientes idosos no interior de SP. Saiba mais!

A Polícia Federal da cidade de Campinas (SP) está investigando um ex-gerente da Caixa Econômica Federal sob suspeita de desviar R$ 1 milhão de clientes idosos no interior de São Paulo. A operação, que recebe o nome de Replacement, ocorreu na manhã da última quarta-feira (3).

Dessa forma, saiba mais detalhes dessa investigação, as acusações contra o ex-funcionário e as possíveis repercussões do caso. Continue a leitura!

Como se descobriu o esquema com a participação do ex-gerente da Caixa?

Fachada de uma agência da Caixa Econômica Federal.
Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com

A descoberta do esquema fraudulento veio à luz após investigações iniciadas pela corregedoria da Caixa Econômica em julho de 2023. O suspeito, que trabalhava na agência do banco em Itatiba, interior de São Paulo, utilizou sua posição privilegiada para realizar movimentações financeiras indevidas nas contas de clientes da agência. Ainda, o fez sem qualquer suspeita por parte das vítimas.

O ex-gerente da Caixa fazia uso de suas atribuições para solicitar novos cartões bancários em nome dos correntistas visados. Logo, isso lhe dava acesso livre para realização de saques, pagamentos, transferências, envios de PIX e compras no débito.

Assim, esta manipulação facilitou o desvio de valores significativos de contas que mostravam um padrão de baixa movimentação. Particularmente, tratava-se de contas pertencentes a idosos com saldos elevados e sem operações financeiras recentes.

Saiba mais sobre o impacto e o resultado das investigações

Até o momento, identificou-se que ao menos cinco contas foram afetadas, mas o prejuízo pode exceder a marca inicial de R$ 1 milhão. As evidências sugerem que as ações ilícitas ocorreram principalmente entre outubro e novembro de 2022, culminando com o afastamento e posterior demissão do ex-gerente da Caixa pelas condutas inapropriadas.

Em resposta à situação, a instituição financeira reitera seu compromisso com a segurança dos dados e das transações de seus clientes. A instituição financeira mencionou a adoção de estratégias, políticas e procedimentos de segurança robustos, além de contar com tecnologias e equipes especializadas.

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A Polícia Federal, por sua vez, realizou ações para apreender celulares, veículos e itens de luxo na residência do suspeito, em que essas aquisições podem ser fruto do crime. A operação aponta não apenas para a recuperação dos valores desviados, mas também para uma possível implicação de terceiros no esquema. O crime investigado, peculato, contempla uma pena que pode chegar a 12 anos de prisão.

Imagem: SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com